Brasil

Diretor da PF diz que governo tenta ouvir Snowden

José Alberto Freitas disse que governo tem feito tentativas de ouvir o ex-agente da NSA por meio de gestões ao governo russo


	Manifestantes usam máscaras do fugitivo norte-americano Edward Snowden em Brasília: denúncias apontaram para espionagem de dados brasileiros
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Manifestantes usam máscaras do fugitivo norte-americano Edward Snowden em Brasília: denúncias apontaram para espionagem de dados brasileiros (Ueslei Marcelino/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 15 de outubro de 2013 às 19h28.

Brasília - O diretor de Inteligência da Polícia Federal, José Alberto Freitas, disse nesta terça-feira, 15, que o governo brasileiro tem feito tentativas de ouvir o ex-técnico da NSA (Agência de Segurança dos Estados Unidos) Edward Snowden, via Ministério da Justiça e do Itamaraty, por meio de gestões ao governo russo, onde o agente recebeu asilo provisório.

"Estamos tentando uma cooperação internacional, a fim de conseguirmos uma oitiva com Snowden", disse ao participar de uma audiência pública na Comissão Parlamentar da Inquérito (CPI) da Espionagem no Senado na manhã desta terça.

Freitas disse que o depoimento de Snowden é "fato determinante para o prosseguimento do inquérito". Assim como os membros da CPI, que traçam uma linha de investigação paralela sobre os episódios de espionagem dos EUA sobre o Brasil, a PF já ouviu os relator do jornalista britânico Glenn Greenwald, que tem divulgado o material fornecido por Snowden.

O diretor de Inteligência, contudo, classificou as informações dele como genéricas. "Infelizmente achamos que as informações não foram contundentes no sentido de elucidas os fatos, nem foram contundentes para a investigação."

Acompanhe tudo sobre:Edward SnowdenEspionagemNSAPolícia Federal

Mais de Brasil

Como obter o Auxílio-Doença pelo INSS?

Decisão de Moraes cita seis núcleos e os participantes de tentativa de golpe de Estado

CPI das Bets aprova convocação de Gusttavo Lima e convite a Felipe Neto

Alexandre de Moraes manda para PGR e tira sigilo de relatório da PF que indiciou Bolsonaro