Ex-diretor da Petrobras, Jorge Zelada, é réu na Lava Jato
Zelada é acusado por recebimento de propina na contratação de empresa para afretamento de navio-sonda para a estatal
Da Redação
Publicado em 10 de agosto de 2015 às 16h28.
São Paulo - A Justiça Federal do Paraná aceitou nesta segunda-feira denúncia contra o ex-diretor da área internacional da Petrobras Jorge Zelada, por suposto recebimento de propina na contratação de empresa para afretamento de navio-sonda para a estatal.
Segundo o Ministério Público Federal , auditorias internas realizadas pela Petrobras apontaram irregularidades no contrato.
Os procuradores também afirmam que, em cooperação com autoridades do principado de Mônaco, descobriu-se que Zelada escondia dinheiro no exterior.
"Há, em cognição sumária, provas documentais significativas da materialidade e autoria dos crimes, não sendo possível afirmar que a denúncia sustenta-se apenas na declaração de criminosos colaboradores", escreveu o juiz Sérgio Moro em despacho.
A Lava Jato investiga um esquema bilionário de corrupção na Petrobras no qual empreiteiras teriam formado um cartel para obter contratos de obras da companhia com sobrepreço.
Em troca, pagavam propina a funcionários da estatal, políticos e partidos.
São Paulo - A Justiça Federal do Paraná aceitou nesta segunda-feira denúncia contra o ex-diretor da área internacional da Petrobras Jorge Zelada, por suposto recebimento de propina na contratação de empresa para afretamento de navio-sonda para a estatal.
Segundo o Ministério Público Federal , auditorias internas realizadas pela Petrobras apontaram irregularidades no contrato.
Os procuradores também afirmam que, em cooperação com autoridades do principado de Mônaco, descobriu-se que Zelada escondia dinheiro no exterior.
"Há, em cognição sumária, provas documentais significativas da materialidade e autoria dos crimes, não sendo possível afirmar que a denúncia sustenta-se apenas na declaração de criminosos colaboradores", escreveu o juiz Sérgio Moro em despacho.
A Lava Jato investiga um esquema bilionário de corrupção na Petrobras no qual empreiteiras teriam formado um cartel para obter contratos de obras da companhia com sobrepreço.
Em troca, pagavam propina a funcionários da estatal, políticos e partidos.