Diretor da Petrobras passava dinheiro a políticos, diz mídia
Documentos indicam que engenheiro preso pela Polícia Federal intermediava favores e recursos para partidos, de acordo com a Folha e a Veja
João Pedro Caleiro
Publicado em 12 de abril de 2014 às 09h41.
São Paulo - O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava Jato da Polícia Federal , intermediava o repasse de dinheiro de empreiteiras para políticos.
A denúncia foi feita em reportagens da Folha de São Paulo e da revista Veja neste sábado e tem com base uma tabela apreendida a qual as publicações tiveram acesso.
Nela, há três colunas com as categorias "nome da empresa", "executivo" e "solução".
Nesta última, Costa descreve o andamento de alguma negociação (como, por exemplo, "está disposto a colaborar. Iria falar com executivo para saber se já ajudam em algo").
O relatório de análise da PF diz que o documento traz "diversas anotações que indicam possíveis pagamentos para 'candidatos', podendo indicar financiamento de campanha".
De acordo com a Veja, uma anotação na agenda do engenheiro registra o repasse, em 2010, de 28,5 milhões de reais ao PP (Partido Progressista), responsável por sua indicação ao cargo.
São Paulo - O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, preso na Operação Lava Jato da Polícia Federal , intermediava o repasse de dinheiro de empreiteiras para políticos.
A denúncia foi feita em reportagens da Folha de São Paulo e da revista Veja neste sábado e tem com base uma tabela apreendida a qual as publicações tiveram acesso.
Nela, há três colunas com as categorias "nome da empresa", "executivo" e "solução".
Nesta última, Costa descreve o andamento de alguma negociação (como, por exemplo, "está disposto a colaborar. Iria falar com executivo para saber se já ajudam em algo").
O relatório de análise da PF diz que o documento traz "diversas anotações que indicam possíveis pagamentos para 'candidatos', podendo indicar financiamento de campanha".
De acordo com a Veja, uma anotação na agenda do engenheiro registra o repasse, em 2010, de 28,5 milhões de reais ao PP (Partido Progressista), responsável por sua indicação ao cargo.