Brasil

Direção do PSDB refuta declaração de auditor sobre Richa

Direção estadual tucana também se manifestou contra as declarações do audidor fiscal e disse que todas as doações à campanha de Richa foram feitas legalmente

O governador do Paraná,Beto Richa (PSDB): o salário do governador, que deveria ser de R$ 33,7 mil, terá um corte de R$ 4,3 mil (Ricardo Almeida/ANPr/Reprodução)

O governador do Paraná,Beto Richa (PSDB): o salário do governador, que deveria ser de R$ 33,7 mil, terá um corte de R$ 4,3 mil (Ricardo Almeida/ANPr/Reprodução)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de maio de 2015 às 09h16.

Curitiba - O governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), não quis se pronunciar ontem sobre a delação do auditor fiscal e as investigações do Ministério Público. Já a direção estadual tucana emitiu uma nota oficial na qual afirma que "refuta de forma veemente as declarações do sr. Luiz Antonio de Souza".

"O partido ressalta ainda que todas as doações para a campanha do governador Beto Richa ocorreram dentro da legalidade e foram realizadas voluntariamente, sendo registradas e atestadas pelo Comitê Financeiro. As contas foram apresentadas e aprovadas integralmente pela Justiça Eleitoral", afirma a nota.

No texto, a direção estadual do partido também informa que "não recebeu qualquer tipo de doação da empresa Dataprom ou de seu sócio Alberto Mauad Abujamra nas eleições de 2014" e que "Luiz Abi Antoun não tratou de arrecadação para a campanha eleitoral".

Roberto Pizzato admite que é amigo do Luiz Abi Antoun há mais de 30 anos, mas nega qualquer irregularidade. "Posso assegurar que estamos tranquilos quanto a qualquer verificação." Sobre a exoneração do cargo de comando na Receita, diz que está "prestes a se aposentar". "Está na hora de dar espaço a outros."

O ex-inspetor-geral de fiscalização da Receita Márcio Albuquerque de Lima não foi localizado pela reportagem.

Já o advogado de Abi, Antonio Carlos Coelho Mendes, disse desconhecer o episódio e preferiu não dar entrevista. Segundo ele, a defesa de Abi é feita apenas dentro de um processo judicial.

Alberto Mauad Abujamra, da Dataprom, não foi localizado pela reportagem. Jacqueline Felisbino, mulher de Abujamra, concedeu entrevista para afirmar que o empresário vê com indignação as suspeitas levantadas contra ele e que os livros contábeis da empresa estão abertos para qualquer verificação. "Nós desconhecemos isso. Negamos com veemência." Segundo ela, Abi é apenas um conhecido do casal, já que, em Curitiba, o londrinense já utilizou hóteis de propriedade de Abujamra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:CorrupçãoEscândalosFraudesOposição políticaParanáPartidos políticosPSDB

Mais de Brasil

Haddad: pacote de medidas de corte de gastos está pronto e será divulgado nesta semana

Dino determina que cemitérios cobrem valores anteriores à privatização

STF forma maioria para permitir símbolos religiosos em prédios públicos

Governadores do Sul e do Sudeste criticam PEC da Segurança Pública proposta por governo Lula