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Dino irá ao STF entregar cópia de Constituição que foi roubada

Ministro da Justiça afirmou que gesto simboliza preservação do texto constitucional

STF: De acordo com o ministro, a intenção era destruir a cópia da Constituição, mas isso não ocorreu (Carlos Moura/SCO/STF/Flickr)
AO

Agência O Globo

Publicado em 13 de janeiro de 2023 às 13h01.

Última atualização em 13 de janeiro de 2023 às 13h23.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, irá nesta sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal ( STF ) entregar a cópia da Constituição que foi roubada da Corte durante os atos terroristas do dia 8 de janeiro. Dino afirmou que o gesto simboliza que o texto constitucional foi preservado de forma material e simbólica.

A réplica da Constituição foi devolvida à Polícia Federal (PF) na quinta-feira, na cidade de Varginha (MG). O ministro será acompanhado pelo diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, e será recebido pela presidente do STF, ministra Rosa Weber.

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"Hoje eu e doutor Andrei (Rodrigues) vamos ao Supremo Tribunal Federal simbolicamente restituir ao Supremo a Constituição, que foi subtraída do Supremo Tribunal Federal. Essa Constituição é uma daquelas poucas que foram assinadas pelos constituintes. Nós vamos devolver à ministra Rosa Weber. Você é um gesto para mostrar que nós temos uma referência. A nossa referência está aqui. Não pode estar fora daqui", afirmou Dino, durante cerimônia em homenagem aos policias que atuaram na repressão à manifestação de domingo.

De acordo com o ministro, a intenção era destruir a cópia da Constituição, mas isso não ocorreu. 'Ele ergueu a Constituição como se fosse uma espécie de trunfo. E ele diz, me relatou o doutor Andrei, que o objetivo era rasgar a Constituição, destruir a Constituição, materialmente. Pois muito bem, amigos e amigas, ele não destruiu, nem materialmente, nem simbolicamente".

Dino ainda afirmou que a eleição de 2022 "acabou" e que é preciso respeitar o resultado. "As eleições são periódicas e, por serem periódicas, elas são finitas. Pelo amor de Deus, acabou a eleição de 2022. Entendam definitivamente isto. E se preparem para a próxima. Haverá outra em 2026. E nós, os vencedores de 2022, se perderem em 2026, vamos respeitar democraticamente o resultado, como respeitamos em 2018."

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