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Dilma volta a falar em plebiscito para eleições e reforma

Dilma Rousseff voltou a defender a realização de um plebiscito para votar novas eleições e reforma política

Dilma Rousseff: "Como está, corremos o risco de termos mais partidos e políticos que terão acesso ao horário eleitoral, ao Fundo Partidário" (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2016 às 08h12.

Curitiba - A presidente afastada Dilma Rousseff voltou na segunda-feira, 8, a classificar o governo interino de Michel Temer de golpista e reiterou a defesa de um plebiscito para decidir sobre a antecipação de eleições , além de uma reforma política.

A petista discursou por uma hora no evento Circo da Democracia, promovido por 150 entidades populares em Curitiba. "Eu apoio o plebiscito, desde que tenha uma direção e uma reforma política ampla. Nosso país está fragmentado partidariamente, que tenhamos seis ou sete, mas não os 25 que estão no Parlamento mais os outros que somam 35. Esse sistema é o pai e a mãe do fisiologismo. Como está, corremos o risco de termos mais partidos e políticos que terão acesso ao horário eleitoral, ao Fundo Partidário."

Para Dilma, porém, essa reforma ou pacto - que também inclui o econômico - não podem ser realizados pelo governo interino. "Não é possível, pois ele (governo) é o antipacto nacional", afirmou.

Semana passada, o presidente do PT, Rui Falcão, descartou a viabilidade da proposta de um plebiscito para novas eleições caso Dilma retorne ao Planalto. A declaração contrariou a petista.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Curitiba - A presidente afastada Dilma Rousseff voltou na segunda-feira, 8, a classificar o governo interino de Michel Temer de golpista e reiterou a defesa de um plebiscito para decidir sobre a antecipação de eleições , além de uma reforma política.

A petista discursou por uma hora no evento Circo da Democracia, promovido por 150 entidades populares em Curitiba. "Eu apoio o plebiscito, desde que tenha uma direção e uma reforma política ampla. Nosso país está fragmentado partidariamente, que tenhamos seis ou sete, mas não os 25 que estão no Parlamento mais os outros que somam 35. Esse sistema é o pai e a mãe do fisiologismo. Como está, corremos o risco de termos mais partidos e políticos que terão acesso ao horário eleitoral, ao Fundo Partidário."

Para Dilma, porém, essa reforma ou pacto - que também inclui o econômico - não podem ser realizados pelo governo interino. "Não é possível, pois ele (governo) é o antipacto nacional", afirmou.

Semana passada, o presidente do PT, Rui Falcão, descartou a viabilidade da proposta de um plebiscito para novas eleições caso Dilma retorne ao Planalto. A declaração contrariou a petista.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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