Acompanhe:

Dilma volta a endurecer discurso sobre espionagem

Nesta terça-feira, 24, a presidente havia feito um discurso forte contra a espionagem, na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU)

Modo escuro

Continua após a publicidade
Dilma Rousseff: "Nenhum governo pode transigir com os direitos civis e com a privacidade da sua população e tampouco pode negociar a sua soberania" (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma Rousseff: "Nenhum governo pode transigir com os direitos civis e com a privacidade da sua população e tampouco pode negociar a sua soberania" (Roberto Stuckert Filho/PR)

R
Ricardo Della Coletta

Publicado em 25 de setembro de 2013 às, 17h51.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff voltou nesta quarta-feira, 25, a adotar um tom duro sobre as denúncias de espionagem norte-americana no Brasil.

"Nenhum governo pode transigir com os direitos civis e com a privacidade da sua população e tampouco pode negociar a sua soberania", afirmou a presidente em coletiva de imprensa, pouco antes de participar nesta quarta, de um encontro com investidores em Nova York.

Nesta terça-feira, 24, ela havia feito um discurso forte contra a espionagem, na abertura da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

"Sempre colocamos que era necessário, para tratar do que tinha ocorrido, desculpas; e para tratar do futuro, uma clara determinação de não acontecer", complementou a presidente. "E isso eu tenho certeza que terá de ser construído, porque a relação é estratégica para os dois países e não é possível deixar algo como isso sem controle", reforçou.

De acordo com a presidente, a proposta que o Brasil deve levar aos fóruns internacionais diante da questão da espionagem terá como base a lei do marco civil da internet, atualmente em tramitação no Congresso. "Nós nos basearemos muito nessa proposta para apresentar as propostas internacionais", disse a presidente.

Ela reafirmou ainda que para o governo vai defender a armazenagem da dados no País. "Para nós é importante que os dados que dizem respeito ao Brasil sejam arquivados e mantidos em bases de dados dentro do País", afirmou.

A presidente disse também que, ao levar a questão aos fóruns internacionais, o Brasil não está "pedindo a interferência da ONU" ou mesmo que a organização controle a rede. "Não concordamos com esse tipo de controle. Estamos dizendo: ONU, preserve a segurança, não deixe que a nova guerra se dê dentro do mundo cibernético, com hackers e tudo", concluiu Dilma.

Últimas Notícias

Ver mais
PT rejeita recurso contra filiação de Marta Suplicy, que será vice de Guilherme Boulos
Brasil

PT rejeita recurso contra filiação de Marta Suplicy, que será vice de Guilherme Boulos

Há um dia

EUA estuda possibilidade de reduzir acusações contra Assange caso admita culpa, diz jornal
Mundo

EUA estuda possibilidade de reduzir acusações contra Assange caso admita culpa, diz jornal

Há uma semana

Primeiro-ministro irlandês Leo Varadkar renuncia
Mundo

Primeiro-ministro irlandês Leo Varadkar renuncia

Há uma semana

Presidente do Vietnã renuncia em meio a escândalo de corrupção
Mundo

Presidente do Vietnã renuncia em meio a escândalo de corrupção

Há uma semana

Continua após a publicidade
icon

Branded contents

Ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

Leia mais