IstoÉ: Dilma teria cobrado de Odebrecht doação para campanha
De acordo com a revista, o executivo se recusou a fazer o repasse, mas diante da insistência de Edinho disse que iria procurar Dilma
Da Redação
Publicado em 4 de junho de 2016 às 11h00.
São Paulo - O ex - presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht teria afirmado, em acordo de delação premiada no âmbito da operação Lava Jato , que a presidente afastada Dilma Rousseff cobrou pessoalmente doação de campanha não informada à Justiça, de acordo com a revista IstoÉ.
A edição deste fim de semana da publicação traz que, entre o primeiro e o segundo turno da eleição de 2014, o tesoureiro da campanha de Dilma, Edinho Silva, teria cobrado de Marcelo Odebrecht uma doação por fora no valor de 12 milhões de reais para serem repassados ao marqueteiro João Santana e ao PMDB.
De acordo com a revista, o executivo se recusou a fazer o repasse, mas diante da insistência de Edinho disse que iria procurar Dilma.
A reportagem traz o que seria um diálogo de encontro pessoal do empresário e da presidente afastada dias depois, no qual Dilma responde a questionamento do empreiteiro sobre o pagamento.
"É para pagar", teria dito Dilma, conforme a IstoÉ, citando o relato de Marcelo Odebrecht, que foi preso há quase um ano, em meio às investigações da Lava Jato.
São Paulo - O ex - presidente da Odebrecht Marcelo Odebrecht teria afirmado, em acordo de delação premiada no âmbito da operação Lava Jato , que a presidente afastada Dilma Rousseff cobrou pessoalmente doação de campanha não informada à Justiça, de acordo com a revista IstoÉ.
A edição deste fim de semana da publicação traz que, entre o primeiro e o segundo turno da eleição de 2014, o tesoureiro da campanha de Dilma, Edinho Silva, teria cobrado de Marcelo Odebrecht uma doação por fora no valor de 12 milhões de reais para serem repassados ao marqueteiro João Santana e ao PMDB.
De acordo com a revista, o executivo se recusou a fazer o repasse, mas diante da insistência de Edinho disse que iria procurar Dilma.
A reportagem traz o que seria um diálogo de encontro pessoal do empresário e da presidente afastada dias depois, no qual Dilma responde a questionamento do empreiteiro sobre o pagamento.
"É para pagar", teria dito Dilma, conforme a IstoÉ, citando o relato de Marcelo Odebrecht, que foi preso há quase um ano, em meio às investigações da Lava Jato.