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Dilma se reúne com Lula para discutir carta a senadores

Concebido inicialmente para ser uma espécie de "programa da volta" de Dilma, o documento já passou por várias mudanças

Dilma Rousseff: concebido inicialmente para ser uma espécie de "programa da volta" de Dilma, o documento já passou por várias mudanças (Adriano Machado/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2016 às 21h42.

Brasília - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reúne nesta terça-feira, 9, no Palácio da Alvorada, com a presidente afastada Dilma Rousseff , ex-ministros do PT e dirigentes de partidos aliados para definir o tom da carta aos senadores que ela deve divulgar amanhã.

Dilma está refazendo o documento e retirando do texto alguns itens que havia incorporado por sugestão do senador Cristovam Buarque (PPS-DF), como a defesa da equipe econômica comandada por Henrique Meirelles, ministro da Fazenda.

A presidente afastada ficou "decepcionada" com Cristovam, que já se reuniu algumas vezes com ela no Alvorada, fez sugestões para a carta aos senadores, mas, depois disso, deu declarações favoráveis ao impeachment.

Além do jantar desta terça com Lula, Dilma também convidou senadores da base aliada para um almoço amanhã, no Alvorada. É ali que ela vai apresentar as diretrizes da carta aos senadores e ao povo brasileiro.

Concebido inicialmente para ser uma espécie de "programa da volta" de Dilma, o documento já passou por várias mudanças e agora está sendo visto até por aliados como mais um aceno político, para marcar posição, diante de um impeachment considerado irreversível.

O presidente do PT, Rui Falcão, criticou, na semana passada, a proposta de um plebiscito popular para antecipação das eleições presidenciais de 2018, que é o principal argumento a ser usado por Dilma na carta aos senadores.

Além disso, até agora não há acordo em relação ao uso da tese do "golpe" no documento. O ex-ministro da Casa Civil Jaques Wagner disse a Dilma que ela deve retirar essa expressão do texto porque os parlamentares podem se sentir ofendidos, o que seria ainda mais prejudicial no julgamento do impeachment.

Lula chegou a Brasília no fim da tarde desta terça-feira. Amanhã, ele também pretende se reunir com deputados e senadores do PT para tratar do futuro do partido, que vive hoje a maior crise de seus 36 anos.

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Dilma está refazendo o documento e retirando do texto alguns itens que havia incorporado por sugestão do senador Cristovam Buarque (PPS-DF), como a defesa da equipe econômica comandada por Henrique Meirelles, ministro da Fazenda.

A presidente afastada ficou "decepcionada" com Cristovam, que já se reuniu algumas vezes com ela no Alvorada, fez sugestões para a carta aos senadores, mas, depois disso, deu declarações favoráveis ao impeachment.

Além do jantar desta terça com Lula, Dilma também convidou senadores da base aliada para um almoço amanhã, no Alvorada. É ali que ela vai apresentar as diretrizes da carta aos senadores e ao povo brasileiro.

Concebido inicialmente para ser uma espécie de "programa da volta" de Dilma, o documento já passou por várias mudanças e agora está sendo visto até por aliados como mais um aceno político, para marcar posição, diante de um impeachment considerado irreversível.

O presidente do PT, Rui Falcão, criticou, na semana passada, a proposta de um plebiscito popular para antecipação das eleições presidenciais de 2018, que é o principal argumento a ser usado por Dilma na carta aos senadores.

Além disso, até agora não há acordo em relação ao uso da tese do "golpe" no documento. O ex-ministro da Casa Civil Jaques Wagner disse a Dilma que ela deve retirar essa expressão do texto porque os parlamentares podem se sentir ofendidos, o que seria ainda mais prejudicial no julgamento do impeachment.

Lula chegou a Brasília no fim da tarde desta terça-feira. Amanhã, ele também pretende se reunir com deputados e senadores do PT para tratar do futuro do partido, que vive hoje a maior crise de seus 36 anos.

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