Dilma reúne ministros e pede que defendam medidas de ajuste
A presidente reuniu os ministros petistas de seu governo para cobrar apoio e compromisso do partido com o pacote de medidas apresentado esta semana
Da Redação
Publicado em 17 de setembro de 2015 às 22h33.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff reuniu na tarde desta quinta-feira os ministros petistas de seu governo para cobrar apoio e compromisso do partido com o pacote de medidas apresentado esta semana, na primeira de uma série de reuniões que pretende fazer com seus auxiliares, de todos os partidos.
No encontro, em que só não estava o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, a presidente afirmou que todos precisam entender a gravidade da situação e apoiar as medidas incondicionalmente, atuando no Congresso para ajudar a aprovar as propostas enviadas, de acordo com um dos ministros presentes ao encontro.
Dilma reconheceu que há dificuldades na tramitação das medidas, que dependem, em sua maioria, de aprovação parlamentar, mas pediu empenho de todos nas negociações.
Na manhã desta quinta, Dilma e os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e das Comunicações, Ricardo Berzoini – que tem feito a articulação política – reuniram-se novamente com 10 líderes da base aliada na Câmara.
O relato de parlamentares presentes ao encontro é de que, apesar das dificuldades de aprovar as medidas como estão, especialmente a recriação da CPMF, o governo não pretende mexer no pacote.
Quaisquer alterações, ouviram os deputados, deverão ser feitas em negociações no Congresso, mesmo que os textos ainda não estejam prontos e sequer tenham chegado à Casa Civil para serem despachados à Câmara dos Deputados.
LULA
Na tarde desta quinta, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a Brasília para o primeiro encontro com Dilma depois do anúncio do pacote de medidas econômicas – sobre o qual só teve os detalhes por um telefonema de Dilma quando os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, já o apresentavam no Palácio do Planalto.
Antes do encontro com a presidente, Lula chamou parlamentares petistas dos quais é próximo para ouvir relatos da real situação do governo no Congresso.
Ouviu que a situação é difícil e, hoje, há poucas chances de que as medidas sejam aprovadas como desejado. A base, informou um deputado, está esfacelada e o governo precisa tentar recuperar apoios e melhorar a articulação política – o que a presidente planejaria fazer com as mudanças previstas na reforma administrativa, que será anunciada na semana que vem.
Apesar de ter críticas ao pacote, o ex-presidente garantiu a parlamentares que defenderá as medidas e cobrará apoio de seu partido. A avaliação de Lula, segundo o deputado que pediu para não ser identificado, é que a situação do governo está muito difícil para que diferenças internas sejam escancaradas em público.
Outras medidas, como incentivo ao crédito, poderiam ser deixadas para depois. Lula foi para o Palácio da Alvorada no início da noite desta quinta-feira e ficou mais de três horas com a presidente.
Depois, o ex-presidente teria um jantar com os ministros mais próximos – entre eles, Jaques Wagner, da Defesa; Carlos Gabas, da Previdência; Ricardo Berzoini, das Comunicações; e Edinho Silva, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff reuniu na tarde desta quinta-feira os ministros petistas de seu governo para cobrar apoio e compromisso do partido com o pacote de medidas apresentado esta semana, na primeira de uma série de reuniões que pretende fazer com seus auxiliares, de todos os partidos.
No encontro, em que só não estava o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Miguel Rossetto, a presidente afirmou que todos precisam entender a gravidade da situação e apoiar as medidas incondicionalmente, atuando no Congresso para ajudar a aprovar as propostas enviadas, de acordo com um dos ministros presentes ao encontro.
Dilma reconheceu que há dificuldades na tramitação das medidas, que dependem, em sua maioria, de aprovação parlamentar, mas pediu empenho de todos nas negociações.
Na manhã desta quinta, Dilma e os ministros da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e das Comunicações, Ricardo Berzoini – que tem feito a articulação política – reuniram-se novamente com 10 líderes da base aliada na Câmara.
O relato de parlamentares presentes ao encontro é de que, apesar das dificuldades de aprovar as medidas como estão, especialmente a recriação da CPMF, o governo não pretende mexer no pacote.
Quaisquer alterações, ouviram os deputados, deverão ser feitas em negociações no Congresso, mesmo que os textos ainda não estejam prontos e sequer tenham chegado à Casa Civil para serem despachados à Câmara dos Deputados.
LULA
Na tarde desta quinta, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chegou a Brasília para o primeiro encontro com Dilma depois do anúncio do pacote de medidas econômicas – sobre o qual só teve os detalhes por um telefonema de Dilma quando os ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Nelson Barbosa, já o apresentavam no Palácio do Planalto.
Antes do encontro com a presidente, Lula chamou parlamentares petistas dos quais é próximo para ouvir relatos da real situação do governo no Congresso.
Ouviu que a situação é difícil e, hoje, há poucas chances de que as medidas sejam aprovadas como desejado. A base, informou um deputado, está esfacelada e o governo precisa tentar recuperar apoios e melhorar a articulação política – o que a presidente planejaria fazer com as mudanças previstas na reforma administrativa, que será anunciada na semana que vem.
Apesar de ter críticas ao pacote, o ex-presidente garantiu a parlamentares que defenderá as medidas e cobrará apoio de seu partido. A avaliação de Lula, segundo o deputado que pediu para não ser identificado, é que a situação do governo está muito difícil para que diferenças internas sejam escancaradas em público.
Outras medidas, como incentivo ao crédito, poderiam ser deixadas para depois. Lula foi para o Palácio da Alvorada no início da noite desta quinta-feira e ficou mais de três horas com a presidente.
Depois, o ex-presidente teria um jantar com os ministros mais próximos – entre eles, Jaques Wagner, da Defesa; Carlos Gabas, da Previdência; Ricardo Berzoini, das Comunicações; e Edinho Silva, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência.