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Dilma ressalta importância do Paraguai no Mercosul

A presidente Dilma Rousseff recebeu seu colega paraguaio, Horacio Cartes, e ressaltou a importância da presença do Paraguai no Mercosul

Dilma Rousseff com Horácio Cartes, presidente do Paraguai: "discutimos bastante sobre o Mercosul", declarou Dilma (Ueslei Marcelino/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 14h30.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta segunda-feira seu colega paraguaio, Horacio Cartes, e ressaltou a "importância" da presença do Paraguai no Mercosul , bloco que manteve o país suspenso entre julho de 2012 e agosto deste ano.

"Discutimos bastante sobre o Mercosul", declarou Dilma após um reunião privada com Cartes, a quem reiterou a "importância" que o Brasil atribuiu a seu país e de sua participação no bloco que também é integrado por Argentina, Uruguai e Venezuela.

Dilma defendeu a integração da Venezuela, aprovada em 29 de julho de 2012, o mesmo dia em que o Mercosul suspendeu o Paraguai após considerar a destituição do então presidente Fernando Lugo como uma "ruptura da ordem constitucional".

"Ao integrar a Patagônia ao Caribe, tornamos a nossa região com tecido mulitlateral muito mais forte", sustentou Dilma sobre a entrada da Venezuela no bloco, que foi rejeitada pelo Congresso do Paraguai no período em que esse país estava suspenso do bloco.

Embora a sanção ao Paraguai tenha sido levantada após a posse de Cartes em agosto, seu governo ainda não deu os passos necessários para a reincorporação ao bloco. Segundo Dilma disse hoje, a presidente "espera um rápido retorno" do país ao Mercosul.

Durante a reunião privada que manteve com Cartes, foram discutidos assuntos relativos ao comércio bilateral e à cooperação nas áreas social, econômica e de infraestruturas, afirmou Dilma.


A presidente brasileira assegurou que confia que, em um "breve prazo", comecem as obras para a construção de uma segunda ponte entre ambos os países sobre o Rio Paraná, com a qual seriam unidas as cidades de Presidente Franco (Paraguai) e Foz do Iguaçu.

A construção dessa ponte foi estipulada em 2008, quando seu custo foi calculado em US$ 60 milhões, que seriam financiados inteiramente pelo Brasil, mas o projeto está estagnado desde então.

Segundo Dilma, que não deu detalhes sobre a retomada desse projeto, a segunda ponte daria um "forte impulso" ao comércio bilateral, pois "fará facilitará o transporte de cargas".

A presidente brasileira também ressaltou a "transcendência" do de uma linha de transmissão de energia elétrica entre a represa binacional de Itaipu e a cidade de Assunção, que está em seus lances finais e deve ser inaugurada antes de fim de ano.

"É uma grande obra, que permitirá ao Paraguai atrair novos investimentos, que contribuirá a uma maior industrialização do país e que ajudará a integrar mais as cadeias produtivas com o Brasil" e o resto dos parceiros do Mercosul, declarou Dilma.

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Brasília - A presidente Dilma Rousseff recebeu nesta segunda-feira seu colega paraguaio, Horacio Cartes, e ressaltou a "importância" da presença do Paraguai no Mercosul , bloco que manteve o país suspenso entre julho de 2012 e agosto deste ano.

"Discutimos bastante sobre o Mercosul", declarou Dilma após um reunião privada com Cartes, a quem reiterou a "importância" que o Brasil atribuiu a seu país e de sua participação no bloco que também é integrado por Argentina, Uruguai e Venezuela.

Dilma defendeu a integração da Venezuela, aprovada em 29 de julho de 2012, o mesmo dia em que o Mercosul suspendeu o Paraguai após considerar a destituição do então presidente Fernando Lugo como uma "ruptura da ordem constitucional".

"Ao integrar a Patagônia ao Caribe, tornamos a nossa região com tecido mulitlateral muito mais forte", sustentou Dilma sobre a entrada da Venezuela no bloco, que foi rejeitada pelo Congresso do Paraguai no período em que esse país estava suspenso do bloco.

Embora a sanção ao Paraguai tenha sido levantada após a posse de Cartes em agosto, seu governo ainda não deu os passos necessários para a reincorporação ao bloco. Segundo Dilma disse hoje, a presidente "espera um rápido retorno" do país ao Mercosul.

Durante a reunião privada que manteve com Cartes, foram discutidos assuntos relativos ao comércio bilateral e à cooperação nas áreas social, econômica e de infraestruturas, afirmou Dilma.


A presidente brasileira assegurou que confia que, em um "breve prazo", comecem as obras para a construção de uma segunda ponte entre ambos os países sobre o Rio Paraná, com a qual seriam unidas as cidades de Presidente Franco (Paraguai) e Foz do Iguaçu.

A construção dessa ponte foi estipulada em 2008, quando seu custo foi calculado em US$ 60 milhões, que seriam financiados inteiramente pelo Brasil, mas o projeto está estagnado desde então.

Segundo Dilma, que não deu detalhes sobre a retomada desse projeto, a segunda ponte daria um "forte impulso" ao comércio bilateral, pois "fará facilitará o transporte de cargas".

A presidente brasileira também ressaltou a "transcendência" do de uma linha de transmissão de energia elétrica entre a represa binacional de Itaipu e a cidade de Assunção, que está em seus lances finais e deve ser inaugurada antes de fim de ano.

"É uma grande obra, que permitirá ao Paraguai atrair novos investimentos, que contribuirá a uma maior industrialização do país e que ajudará a integrar mais as cadeias produtivas com o Brasil" e o resto dos parceiros do Mercosul, declarou Dilma.

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