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Dilma reitera compromisso com recuperação do Rio Doce

Na cidade mineira, a presidente participou da inauguração do Museu de Congonhas, localizado no sítio histórico do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos

A presidente Dilma Rousseff: "Compartilhamos com a população daqui o esforço de diversificar a economia, diminuindo a dependência da mineração", disse (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de dezembro de 2015 às 13h38.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff voltou a dizer nesta terça-feira, 15, que o governo federal está comprometido com a recuperação do Rio Doce e com a punição aos responsáveis pelo rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG) , que deixou ao menos 16 mortos.

"Asseguro ao povo de Mariana, aos capixabas e às pessoas do entorno da bacia do Rio Doce que vamos tomar todas as medidas necessárias para reparar os danos àqueles que perderam familiares e suas formas de sustento", afirmou, em discurso na cidade de Congonhas, localizada a cerca de 70 quilômetros do local do rompimento da barragem.

Na cidade mineira, a presidente participou da inauguração do Museu de Congonhas, localizado no sítio histórico do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, onde se encontra a obra-prima do escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.

Dilma lembrou que a região é dependente da mineração e que o museu faz parte do projeto para aumentar a participação da cultura e do turismo na economia de Congonhas.

"Compartilhamos com a população daqui o esforço de diversificar a economia, diminuindo a dependência da mineração. Este propósito ganho novo impulso após a tragédia em Mariana", disse.

Em seu discurso, Dilma ressaltou que o projeto do museu demorou 12 anos para se realizar e que nasce com o propósito de valorizar o patrimônio artístico nacional.

"A intenção é tornar o museu um centro de referência para pesquisas sobre barroco e pedra sabão. É uma conquista para a cidade e população", afirmou.

A inauguração do museu faz parte das comemorações dos 30 anos da elevação do sítio histórico de Congonhas como Patrimônio Cultural Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Foram gastos R$ 25 milhões na obra, sendo R$ 7,5 milhões da prefeitura de Congonhas e o restante financiado com recursos captados pela Lei Rouanet.

O BNDES é um dos principais patrocinadores do museu, com a destinação de R$ 7,2 milhões.

Apoio

A presidente também recebeu o apoio da plateia, que cantou "Parabéns a você". "Agradeço aos carinhos, aos afetos e aos abraços virtuais", afirmou Dilma, que comemorou 68 anos ontem.

A plateia também interrompeu o discurso do prefeito de Congonhas, Zelinho de Freitas (PSDB), com os gritos de "Não vai ter golpe!".

Apesar de ser tucano, o prefeito não fez qualquer menção ao processo de impeachment de Dilma e agradeceu à presidente pelo apoio para realização da obra.

No palco, ao lado do prefeito e da presidente, estavam deputados federais da base do governo na Câmara, como Jô Moraes (PCdoB), Padre João (PT), Diego Andrade (PSD) e Mauro Lopes (PMDB), além de autoridades estaduais.

Também presente, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, ressaltou o "respeito pela democracia" em seu discurso.

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São Paulo - A presidente Dilma Rousseff voltou a dizer nesta terça-feira, 15, que o governo federal está comprometido com a recuperação do Rio Doce e com a punição aos responsáveis pelo rompimento da barragem da Samarco em Mariana (MG) , que deixou ao menos 16 mortos.

"Asseguro ao povo de Mariana, aos capixabas e às pessoas do entorno da bacia do Rio Doce que vamos tomar todas as medidas necessárias para reparar os danos àqueles que perderam familiares e suas formas de sustento", afirmou, em discurso na cidade de Congonhas, localizada a cerca de 70 quilômetros do local do rompimento da barragem.

Na cidade mineira, a presidente participou da inauguração do Museu de Congonhas, localizado no sítio histórico do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, onde se encontra a obra-prima do escultor Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.

Dilma lembrou que a região é dependente da mineração e que o museu faz parte do projeto para aumentar a participação da cultura e do turismo na economia de Congonhas.

"Compartilhamos com a população daqui o esforço de diversificar a economia, diminuindo a dependência da mineração. Este propósito ganho novo impulso após a tragédia em Mariana", disse.

Em seu discurso, Dilma ressaltou que o projeto do museu demorou 12 anos para se realizar e que nasce com o propósito de valorizar o patrimônio artístico nacional.

"A intenção é tornar o museu um centro de referência para pesquisas sobre barroco e pedra sabão. É uma conquista para a cidade e população", afirmou.

A inauguração do museu faz parte das comemorações dos 30 anos da elevação do sítio histórico de Congonhas como Patrimônio Cultural Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Foram gastos R$ 25 milhões na obra, sendo R$ 7,5 milhões da prefeitura de Congonhas e o restante financiado com recursos captados pela Lei Rouanet.

O BNDES é um dos principais patrocinadores do museu, com a destinação de R$ 7,2 milhões.

Apoio

A presidente também recebeu o apoio da plateia, que cantou "Parabéns a você". "Agradeço aos carinhos, aos afetos e aos abraços virtuais", afirmou Dilma, que comemorou 68 anos ontem.

A plateia também interrompeu o discurso do prefeito de Congonhas, Zelinho de Freitas (PSDB), com os gritos de "Não vai ter golpe!".

Apesar de ser tucano, o prefeito não fez qualquer menção ao processo de impeachment de Dilma e agradeceu à presidente pelo apoio para realização da obra.

No palco, ao lado do prefeito e da presidente, estavam deputados federais da base do governo na Câmara, como Jô Moraes (PCdoB), Padre João (PT), Diego Andrade (PSD) e Mauro Lopes (PMDB), além de autoridades estaduais.

Também presente, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, ressaltou o "respeito pela democracia" em seu discurso.

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