Brasil

Dilma recusa credencial de embaixador da Indonésia

Toto Riyanto esteve no Palácio do Planalto para repassar ao governo brasileiro a carta credencial

A presidente Dilma Rousseff entrega credenciais a novos embaixadores que atuarão no Brasil (Elza Fiúza/Agência Brasil)

A presidente Dilma Rousseff entrega credenciais a novos embaixadores que atuarão no Brasil (Elza Fiúza/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de fevereiro de 2015 às 10h16.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff não recebeu hoje (20) a carta credencial do novo embaixador da Indonésia no Brasil, Toto Riyanto. Com isso, ele não poderá representar a Indonésia em audiências ou solenidades oficiais no Brasil.

Toto Riyanto esteve no Palácio do Planalto para repassar ao governo brasileiro a carta credencial, assim como os novos embaixadores da Venezuela, de El Salvador, do Panamá, do Senegal e da Grécia. A cerimônia foi encerrada sem a participação do indonésio.

“Achamos que é importante que haja uma evolução na situação para que a gente tenha clareza em que condições estão as relações da Indonésia com o Brasil. O que nós fizemos foi atrasar um pouco o recebimento de credenciais, nada mais que isso”, explicou a presidente em entrevista após a cerimônia.

Foi a primeira vez que ela conversou com jornalistas desde o fim de dezembro, antes de tomar posse do segundo mandato.

No dia 17 de janeiro, o brasileiro Marco Archer foi fuzilado na Indonésia, em cumprimento à pena de morte por tráfico de drogas. Após a execução, Dilma convocou o embaixador brasileiro na Indonésia, um ato diplomático que demonstrou a insatisfação do Brasil. Outro brasileiro condenado à pena de morte no país, Rodrigo Gularte, aguarda execução. 

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffPersonalidadesPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos TrabalhadoresPolítica no BrasilÁsiaIndonésiaGoverno

Mais de Brasil

Suspensão de passaporte e CNH por dívidas? Entenda decida do STJ

Flávio Bolsonaro diz ter “preço” para sair da corrida presidencial de 2026

Lula tem vantagem de 15 pontos sobre Flávio no segundo turno, diz Datafolha

Quantas horas dura a prova discursiva do CNU? Entenda o modelo do exame