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Dilma recupera 4 pontos, mas não evita segundo turno

A presidente recuperou quatro pontos percentuais em nova pesquisa de intenções de voto, mas isso não evitaria segundo turno contra Aécio Neves

Dilma Rousseff: intenções de voto voltaram ao nível que Dilma tinha no início de abril (AFP/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2014 às 12h35.

Rio de Janeiro - A presidente Dilma Rousseff , que tentará a reeleição no próximo dia 5 de outubro, recuperou quatro pontos percentuais em uma nova pesquisa de intenções de votos divulgada nesta quinta-feira, mas isso não evitaria um segundo turno contra o líder opositor Aécio Neves .

Dilma, que há duas semanas foi proclamada candidata pelo governista Partido dos Trabalhadores ( PT ), obteria 38% dos votos, segundo pesquisa realizada pelo Datafolha nesta semana, acima dos 34% que tinha na pesquisa da mesma empresa na primeira semana de junho.

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As intenções de voto da governante retornaram ao mesmo nível que tinha no início de abril, antes que sua imagem se desgastasse pelas críticas e as manifestações contra a Copa do Mundo do Brasil .

Apesar da recuperação, Dilma teria que definir a presidência em um segundo turno.

O senador Aécio Neves, principal rival da chefe de Estado e proclamado há duas semanas candidato do Partido da Social Democracia Brasileira ( PSDB ), a principal força de oposição, obteria 20% das intenções de voto de acordo com a nova pesquisa, contra 19% medidos em junho.

O apoio ao ex-governador do estado de Pernambuco Eduardo Campos, candidato do Partido Socialista Brasileiro ( PSB ) e que surge como terceira força nas eleições presidenciais, subiu desde 7% em junho até 9% em julho.

O pastor evangélico Everaldo Pereira, candidato do Partido Social Cristiano (PSC) e que representa a parte das igrejas evangélicas, obteve 4% das intenções de voto na nova pesquisa, e o esquerdista José María de Almeida, aspirante pelo Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU), 2%.

Com o 1% aparecem o ex-deputado federal Eduardo Jorge, do Partido Verde (PV), Mauro Iasi, do Partido Comunista Brasileiro (PCB), e Luciana Genro, do também esquerdista Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).

Como a soma dos demais candidatos superaria as intenções de voto de Dilma levando em conta a margem de erro, a Presidência teria que ser definida em um eventual segundo turno no qual, segundo a pesquisa da Datafolha feita nesta semana, a governante obteria 46% contra 39% de Aécio Neves.

Interrogados sobre em qual candidato não votariam de nenhuma forma, 32% apontaram Dilma, 18% o pastor Everaldo Pereira e 16% Aécio Neves.

A pesquisa interrogou 2.857 eleitores em 177 cidades do país entre os dias 1 e 2 de julho, e tem uma margem de erro de dois pontos percentuais.

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