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Dilma recebe primeiro-ministro do Japão

Durante encontro, serão discutidos temas sobre a ampliação e diversificação do comércio entre as duas nações e a expansão dos investimentos japoneses no Brasil

Relações Exteriores: Dilma recebeu hoje (1) o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, no Palácio do Planalto (Wilson Dias/Agência Brasil)

Relações Exteriores: Dilma recebeu hoje (1) o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, no Palácio do Planalto (Wilson Dias/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2014 às 13h10.

Brasília - Em visita oficial ao Brasil, o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, será recebido hoje (1º), às 11h, pela presidente Dilma Rousseff, na rampa do Palácio do Planalto. Esta é a primeira visita de um chefe de Governo do Japão ao Brasil em mais de dez anos. No Planalto, os líderes participarão de reunião bilateral com ministros dos dois países.

Segundo o Ministério das Relações Exteriores (MRE), serão discutidos temas sobre a ampliação e diversificação do comércio entre as duas nações e a expansão dos investimentos japoneses no Brasil nas áreas de construção naval, infraestrutura, ciência, tecnologia e inovação.

Depois da reunião no Palácio do Planalto, Abe e Dilma farão pronunciamento à imprensa e irão para o Palácio Itamaraty, onde se encontrarão com grandes empresários brasileiros e japoneses. A presidenta oferecerá almoço em homenagem ao primeiro-ministro do Japão.

À tarde, Abe tem agenda na Embaixada do Japão em Brasília. Amanhã, em São Paulo, o primeiro-ministro se encontrará com a comunidade japonesa e com executivos brasileiros e dirigentes de empresas japonesas. De acordo com o MRE, cerca de 1,6 milhão de cidadãos com origem japonesa vivem no Brasil, a maioria no estado de São Paulo.

Em 2015, as relações nipo-brasileiras, estabelecidas em 1895, completarão 120 anos. A comemoração, no próximo ano, também deve ser tratada por Dilma e Abe.

O Japão é parceiro mais tradicional do Brasil na Ásia, embora em volume de comércio esteja atrás da China. Entre todas as nações, o país é o sexto maior parceiro comercial do Brasil. Em 2013, as trocas bilaterais alcançaram US$ 15 bilhões.

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