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Dilma recebe prefeito eleito de Salvador ACM Neto

O político do DEM foi levado ao Planalto pelo governador da Bahia, Jaques Wagner, do PT

ACM Neto, do DEM, afirmou que a presidente DIlma é conhecedora de Salvador (José Cruz/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2012 às 22h36.

Brasília - Depois de trocar insultos na eleição, a presidente Dilma Rousseff recebeu na tarde desta quinta-feira (6) o prefeito eleito de Salvador, ACM Neto (DEM). Após uma hora e 15 minutos de conversa com a presidente, Neto disse, em entrevista, que saía do Planalto "entusiasmado" e "empolgado".

"A presidente se mostrou conhecedora de Salvador, cidade onde sua gestão é bem avaliada", disse o prefeito eleito na conversa com os jornalistas. Num comício do candidato derrotado do PT na capital baiana, Nelson Pelegrino, no bairro pobre de Cajazeiras, Dilma afirmou que a cidade não poderia ter um "governinho", um "governo pequeninho", numa referência pejorativa a ACM Neto, político com menos de 1m70 de altura.

Cada vez mais distante do discurso do DEM, ACM Neto disse em entrevista que tem muitos problemas para resolver em Salvador, como as questões de saúde, habitação e transporte coletivo. "O meu compromisso é com a cidade", afirmou o prefeito eleito, neto do ex-senador Antonio Carlos Magalhães, adversário tradicional dos petistas.

O prefeito eleito foi levado ao Planalto pelo governador baiano, Jaques Wagner (PT), que derrotou o "carlismo", facção de ACM, nas últimas duas eleições para o governo do Estado. Numa entrevista após o encontro, Wagner disse que a eleição era página virada e que cabia ao governador fazer a aproximação entre o prefeito e o governo federal. No meio da entrevista, ele riu: "O pessoal está achando estranho isso aqui... mas é normal".


Em conversa reservada, Wagner brincou: "É a primeira vez na história da Bahia que um governador trás um prefeito da oposição para conversar com o governo federal". Ele se referia ao avô de ACM Neto, que comandou a Bahia em três ocasiões, sempre em sintonia com o poder central e em batalha constante com os adversários. Sobre os ataques de ACM Neto durante a campanha, Wagner não perdeu a oportunidade para ironizar: "Uma coisa é o microfone, outra é a caneta".

Wagner e ACM Neto negaram que o "pacto por Salvador", como se referiram ao encontro, inclui a ausência do prefeito eleito nos palanques da oposição. ACM Neto também negou que esteja de saída do DEM. "Isso não existe", disse. "O partido entende que eu e outros prefeitos eleitos precisam se aproximar do governo federal", afirmou. "Se não buscasse parcerias, eu não mereceria ser prefeito de Salvador."

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"A presidente se mostrou conhecedora de Salvador, cidade onde sua gestão é bem avaliada", disse o prefeito eleito na conversa com os jornalistas. Num comício do candidato derrotado do PT na capital baiana, Nelson Pelegrino, no bairro pobre de Cajazeiras, Dilma afirmou que a cidade não poderia ter um "governinho", um "governo pequeninho", numa referência pejorativa a ACM Neto, político com menos de 1m70 de altura.

Cada vez mais distante do discurso do DEM, ACM Neto disse em entrevista que tem muitos problemas para resolver em Salvador, como as questões de saúde, habitação e transporte coletivo. "O meu compromisso é com a cidade", afirmou o prefeito eleito, neto do ex-senador Antonio Carlos Magalhães, adversário tradicional dos petistas.

O prefeito eleito foi levado ao Planalto pelo governador baiano, Jaques Wagner (PT), que derrotou o "carlismo", facção de ACM, nas últimas duas eleições para o governo do Estado. Numa entrevista após o encontro, Wagner disse que a eleição era página virada e que cabia ao governador fazer a aproximação entre o prefeito e o governo federal. No meio da entrevista, ele riu: "O pessoal está achando estranho isso aqui... mas é normal".


Em conversa reservada, Wagner brincou: "É a primeira vez na história da Bahia que um governador trás um prefeito da oposição para conversar com o governo federal". Ele se referia ao avô de ACM Neto, que comandou a Bahia em três ocasiões, sempre em sintonia com o poder central e em batalha constante com os adversários. Sobre os ataques de ACM Neto durante a campanha, Wagner não perdeu a oportunidade para ironizar: "Uma coisa é o microfone, outra é a caneta".

Wagner e ACM Neto negaram que o "pacto por Salvador", como se referiram ao encontro, inclui a ausência do prefeito eleito nos palanques da oposição. ACM Neto também negou que esteja de saída do DEM. "Isso não existe", disse. "O partido entende que eu e outros prefeitos eleitos precisam se aproximar do governo federal", afirmou. "Se não buscasse parcerias, eu não mereceria ser prefeito de Salvador."

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