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Dilma promete combater zika vírus "casa por casa"

Ainda não há vacina nem medicamento para combater a doença, nem preveni-la, salvo evitar a picada do mosquito vetor


	Presidente Dilma Rousseff: "vai ser um combate casa a casa, em que o governo vai colocar extremo empenho"
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Presidente Dilma Rousseff: "vai ser um combate casa a casa, em que o governo vai colocar extremo empenho" (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 27 de janeiro de 2016 às 15h26.

A presidente do Brasil, Dilma Rousseff, assegurou nesta quarta-feira que o governo intensificará a luta contra o vírus zika e mostrou confiança no desenvolvimento de uma vacina para prevenir a doença, suspeita de causar má formação fetal.

"Vai ser um combate casa a casa, em que o governo vai colocar extremo empenho", assegurou a presidente em Quito, no Equador, horas antes do início da IV Cúpula da Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribe).

"Se ainda hoje nós não temos uma vacina, tenho certeza que iremos ter, mas vai levar um tempo", declarou a chefe de Estado à imprensa sobre o vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, associado a uma explosão de casos de bebês com microcefalia no país.

Ainda não há vacina nem medicamento para combater a doença, nem preveni-la, salvo evitar a picada do mosquito vetor.

"A melhor vacina contra o vírus da zika é o combate de cada um de nós, do governo, mas também da sociedade. Eliminando todos os focos nos quais o mosquito vive e se reproduz. Quanto mais água parada, mais esse mosquito se reproduz, e nós não podemos deixá-lo nascer", assegurou Dilma.

O Aedes aegypti, que também transmite a dengue e a chikungunya, já está presente em 21 dos 55 países e territórios das Américas, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), que prevê uma expansão do vírus zika por todo o continente americano.

Nos últimos meses, houve um aumento acentuado nos casos de zika na América Latina, especialmente no Brasil, causando alarde especialmente entre as mulheres grávidas.

Os sintomas deste vírus, que leva o nome da floresta de Uganda onde foi descoberto em 1947, inclui febre, dores de cabeça e erupções cutâneas.

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