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Dilma promete atualizar currículo do ensino básico

Segundo a candidata, negociação para que haja a modernização já vem ocorrendo e depende de fatores que envolvem também os estados e municípios

Dilma: “como tudo no Brasil, não é só a parte federal do Estado brasileiro que determina o currículo. É a federal, os estados e municípios" (Ichiro Guerra/Dilma 13/Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2014 às 12h44.

Brasília - A candidata à reeleição Dilma Rousseff comprometeu-se nesta quinta-feira (18) a trabalhar em um eventual segundo mandato para atualizar o currículo da educação básica . A negociação para que haja a modernização já vem ocorrendo, segundo ela, e depende de fatores que envolvem também os estados e municípios, mas esta é a primeira vez que a promessa é feita em sua campanha eleitoral.

“No ensino fundamental e médio nós temos de mudar currículo, adaptá-lo à modernidade, focá-lo mais, garantir mais professores na sala de aula”, defendeu a candidata em entrevista a jornalistas no início da noite no Palácio da Alvorada. Demanda antiga de professores e entidades ligadas à educação, a construção de uma base nacional comum curricular teve um dos primeiros passos dado no mês passado, motivo pelo qual Dilma prometeu celeridade daqui pra frente.

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“Como tudo no Brasil, não é só a parte federal do Estado brasileiro que determina o currículo. É a federal, os estados e municípios. Então, eu nunca prometi em campanha, [agora] eu estou prometendo em campanha. […] Isto é imprescindível, não há como melhorar a educação brasileira sem mudar o currículo”, disse a candidata, depois de defender as políticas educacionais que vêm adotando, como aumentar o investimento na educação por meio dos recursos dos royalties do petróleo do pré-sal, garantir creche para que todos “brasileirinhos e as brasileirinhas” tenham a mesma oportunidade, além da expansão do ensino técnico e do acesso ao ensino superior.

Dilma também disse estar satisfeita com alguns dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) e comentou o aumento do índice que mede a desigualdade de renda no Brasil. De acordo com a candidata, houve uma flutuação na queda da desigualdade, mas todos os dados indicam que, historicamente, o índice vem caindo. “Quem acha que esse modelo de distribuição esgotou-se é aquele pessoal que não percebe que ela [a distribuição de renda] cresceu por causa do emprego, do Bolsa Família, do Brasil sem Miséria, e por conta dos processos de formalização”.

“Uma coisa que podem ter certeza que fico orgulhosíssima é da energia elétrica”, disse a presidenta, referindo-se ao aumento do acesso de 99,5% para 99,6%. “Sob qualquer critério internacional isso é universalização”, comemorou, declarando porém ser “óbvio” haver o compromisso de ir atrás dos domicílios restantes. “Hoje a discussão é sair do monofásico e ir para o trifásico, aumentar a qualidade”, complementou a candidata.

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