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Dilma prepara viagem ao Japão para incrementar intercâmbios

A visita será marcada por reuniões com autoridades, empresários e intelectuais, além de brasileiros que vivem no país


	A presidente Dilma Rousseff: interesse mútuo em intensificar relações entre os dois países
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

A presidente Dilma Rousseff: interesse mútuo em intensificar relações entre os dois países (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2013 às 09h45.

Brasília – Na próxima semana, a presidente Dilma Rousseff viaja para o Japão. A ideia é incrementar os intercâmbios científico, cultural, econômico e comercial. A visita de dois dias, de 26 a 28, será marcada por reuniões com autoridades, empresários e intelectuais, além de brasileiros que vivem no país.

Para o governo brasileiro, a tecnologia de ponta japonesa é fundamental, assim como para os japoneses interessam as energias renováveis e a construção naval em desenvolvimento no Brasil.

“Há interesse mútuo em intensificar as relações entre o Brasil e o Japão, que são maduras. O Brasil observa atentamente o desenvolvimento tecnológico e a injeção de inovação que há no Japão em várias áreas”, ressaltou à Agência Brasil o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Tovar da Silva Nunes.

Dilma quer ainda reservar um espaço para se reunir com a comunidade brasileira de descendentes japoneses que vive no país. De acordo com o Ministério da Educação, há cerca de 270 mil brasileiros vivendo no Japão e aproximadamente 2 milhões de descendentes japoneses que moram no Brasil.


Na visita, a presidente pretende anunciar medidas para aumentar o acesso de estudantes brasileiros às universidades japonesas por intermédio do Programa Brasil sem Fronteiras.

A comitiva de Dilma deve reunir não só ministros, mas empresários e especialistas em temas específicos que serão abordados durante os debates.

Dilma chega a Tóquio no dia 26. Ela tem reuniões com o imperador Akihito, de 79 anos, que no país não tem atribuições políticas, mas conquistou a admiração popular por ter uma posição em defesa da paz e da conciliação. Em 2011, quando houve o terremoto seguido por um tsunami e acidentes nucleares, ele visitou as vítimas.

A presidente também tem encontros com o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, cuja prioridade atual é reequilibrar a economia japonesa, atingida pelos impactos causados pelos acidentes naturais, em 2011, as explosões e os vazamentos da Usina Nuclear de Fukushima Daiichi, no Nordeste do país. Estará em debate a intensificação dos investimentos mútuos.

Empresários brasileiros e japoneses terão espaço para discussões. Em destaque, as áreas de mineração, energias renováveis, ciência e tecnologia, o trem brasileiro de alta velocidade e o padrão digital desenvolvido pelos japoneses. Também haverá debate sobre o projeto bilateral, desenvolvido pelo Brasil e o Japão em Moçambique para o processo de reflorestamento da savana.

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