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Dilma pede que Marta abandone pré-candidatura em SP

Endossada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a conversa aconteceu ontem, no Aeroporto de Congonhas, minutos antes do embarque da delegação brasileira à França

Marta tem reunião marcada para amanhã com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Antonio Cruz/Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2012 às 14h14.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff fez um apelo à senadora Marta Suplicy, do PT (SP), para que abandone sua pré-candidatura à prefeitura da capital paulista nas eleições de 2012. Endossada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a conversa aconteceu ontem, no Aeroporto de Congonhas, minutos antes do embarque da delegação brasileira à França, onde a presidente participará do G20 de Cannes, nesta quinta e sexta-feira.

Segundo a ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, o encontro foi solicitado pela senadora e durou entre 10 e 15 minutos. "Dilma fez um apelo, afinada com o presidente Lula, para que Marta desista da candidatura", informou aos jornalistas brasileiros, justificando: "Marta foi a melhor prefeita que São Paulo já teve. É uma das lideranças do PT, mas Dilma apelou para que ela permaneça como primeira vice-presidente do Senado, onde ela tem um papel muito importante para o governo".

Segundo a ministra, Marta tem um papel estratégico no Senado, onde exerce o cargo de primeira vice-presidente - o substituto imediato do presidente da Casa, José Sarney. O Planalto avalia ainda que a senadora voltou a mostrar sua importância no congresso nos últimos dias, quando "teve um papel decisivo na aprovação de pacotes importantes".

Para ilustrar o que dizia, Helena Chagas citou o Programa Nacional de Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), sancionado na segunda-feira após ser aprovado no Senado em 18 de outubro. "É fundamental para o governo ter uma maioria sólida no Senado", disse a ministra. De acordo com Helena Chagas, a conversa foi informal e marcada pela amizade entre a presidente e a senadora.

Durante o encontro, Marta não respondeu se acataria o pedido de Dilma e Lula - o que na prática abriria caminho para a candidatura do ministro da Educação, Fernando Haddad, o preferido do ex-presidente. Ja em Cannes, o Planalto esperava uma manifestação da senadora abandonando sua intenção de disputar a indicação do PT à prefeitura.

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São Paulo - A presidente Dilma Rousseff fez um apelo à senadora Marta Suplicy, do PT (SP), para que abandone sua pré-candidatura à prefeitura da capital paulista nas eleições de 2012. Endossada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a conversa aconteceu ontem, no Aeroporto de Congonhas, minutos antes do embarque da delegação brasileira à França, onde a presidente participará do G20 de Cannes, nesta quinta e sexta-feira.

Segundo a ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social, Helena Chagas, o encontro foi solicitado pela senadora e durou entre 10 e 15 minutos. "Dilma fez um apelo, afinada com o presidente Lula, para que Marta desista da candidatura", informou aos jornalistas brasileiros, justificando: "Marta foi a melhor prefeita que São Paulo já teve. É uma das lideranças do PT, mas Dilma apelou para que ela permaneça como primeira vice-presidente do Senado, onde ela tem um papel muito importante para o governo".

Segundo a ministra, Marta tem um papel estratégico no Senado, onde exerce o cargo de primeira vice-presidente - o substituto imediato do presidente da Casa, José Sarney. O Planalto avalia ainda que a senadora voltou a mostrar sua importância no congresso nos últimos dias, quando "teve um papel decisivo na aprovação de pacotes importantes".

Para ilustrar o que dizia, Helena Chagas citou o Programa Nacional de Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), sancionado na segunda-feira após ser aprovado no Senado em 18 de outubro. "É fundamental para o governo ter uma maioria sólida no Senado", disse a ministra. De acordo com Helena Chagas, a conversa foi informal e marcada pela amizade entre a presidente e a senadora.

Durante o encontro, Marta não respondeu se acataria o pedido de Dilma e Lula - o que na prática abriria caminho para a candidatura do ministro da Educação, Fernando Haddad, o preferido do ex-presidente. Ja em Cannes, o Planalto esperava uma manifestação da senadora abandonando sua intenção de disputar a indicação do PT à prefeitura.

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