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Dilma oferece Ministério do Desenvolvimento ao PSD

A presidente planeja transferir para essa função o ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos

Guilherme Afif Domingos (PSD) beija a mão de Dilma: o Ministério do Desenvolvimento é considerado estratégico por Dilma, já que ela precisa se aproximar do empresariado na campanha (REUTERS / Ueslei Marcelino)
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Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 09h16.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff decidiu ontem deixar o PMDB "de molho" na discussão da reforma ministerial e chamou dirigentes de outros partidos para definir as trocas do primeiro escalão, que pretende concluir até o carnaval.

Dilma conversou com o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab e ofereceu ao PSD o comando do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Desde que o filho do ex-vice-presidente José Alencar, o empresário Josué Gomes da Silva (PMDB), recusou o convite para ocupar a pasta,

Dilma tem tido dificuldades em encontrar um substituto do meio empresarial que aceitasse o desafio e que pudesse a auxiliar a melhorar sua difícil relação com o setor. Após avaliar alguns nomes, decidiu investir mesmo em um político: planeja transferir para essa função o ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, que é filiado ao PSD.

Kassab saiu calado do encontro com a presidente, no Palácio da Alvorada. Antes da reunião, disse a amigos que o PSD só ampliaria sua participação no governo em eventual segundo mandato de Dilma.

Presidente nacional do PSD e pré-candidato ao governo paulista, Kassab foi o primeiro a anunciar apoio à reeleição de Dilma, ainda no ano passado. Depois disso, no entanto, ele e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), entraram em rota de colisão por causa da investigação da máfia dos fiscais.


Na tentativa de garantir a adesão do PSD à campanha, Dilma e a cúpula do PT tentam negociar com Kassab um pacote: a transferência de Afif para o Ministério do Desenvolvimento e o apoio à reeleição do governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo. O governador é do PSD.

O Ministério do Desenvolvimento é considerado estratégico por Dilma, já que ela precisa se aproximar do empresariado na campanha. Alvo de críticas por parte de industriais e banqueiros, a presidente queria inicialmente pôr no ministério um empresário com perfil de articulador político. A pasta é ocupada atualmente por Fernando Pimentel (PT), que deixará o cargo para concorrer ao governo de Minas.

No ano passado, Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva convenceram Josué Gomes , filho do ex-vice-presidente José Alencar - morto em 2011 - a se filiar ao PMDB. Queriam que ele virasse ministro, no lugar de Pimentel. Josué, porém, disse preferir ser eleito pelo voto. Ele deve concorrer a vice na chapa de Pimentel.

Em um dia de intensa movimentação no Alvorada, Dilma resolveu esperar que o PMDB decida sua rebelião interna (leia ao lado) para só depois conversar novamente com o vice-presidente Michel Temer sobre reforma ministerial.

Na tarde de ontem, Dilma também se reuniu com a ministra-chefe da Secretaria das Mulheres, Eleonora Menicucci, cotada para substituir Maria do Rosário na pasta dos Direitos Humanos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Brasília - A presidente Dilma Rousseff decidiu ontem deixar o PMDB "de molho" na discussão da reforma ministerial e chamou dirigentes de outros partidos para definir as trocas do primeiro escalão, que pretende concluir até o carnaval.

Dilma conversou com o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab e ofereceu ao PSD o comando do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Desde que o filho do ex-vice-presidente José Alencar, o empresário Josué Gomes da Silva (PMDB), recusou o convite para ocupar a pasta,

Dilma tem tido dificuldades em encontrar um substituto do meio empresarial que aceitasse o desafio e que pudesse a auxiliar a melhorar sua difícil relação com o setor. Após avaliar alguns nomes, decidiu investir mesmo em um político: planeja transferir para essa função o ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, que é filiado ao PSD.

Kassab saiu calado do encontro com a presidente, no Palácio da Alvorada. Antes da reunião, disse a amigos que o PSD só ampliaria sua participação no governo em eventual segundo mandato de Dilma.

Presidente nacional do PSD e pré-candidato ao governo paulista, Kassab foi o primeiro a anunciar apoio à reeleição de Dilma, ainda no ano passado. Depois disso, no entanto, ele e o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), entraram em rota de colisão por causa da investigação da máfia dos fiscais.


Na tentativa de garantir a adesão do PSD à campanha, Dilma e a cúpula do PT tentam negociar com Kassab um pacote: a transferência de Afif para o Ministério do Desenvolvimento e o apoio à reeleição do governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo. O governador é do PSD.

O Ministério do Desenvolvimento é considerado estratégico por Dilma, já que ela precisa se aproximar do empresariado na campanha. Alvo de críticas por parte de industriais e banqueiros, a presidente queria inicialmente pôr no ministério um empresário com perfil de articulador político. A pasta é ocupada atualmente por Fernando Pimentel (PT), que deixará o cargo para concorrer ao governo de Minas.

No ano passado, Dilma e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva convenceram Josué Gomes , filho do ex-vice-presidente José Alencar - morto em 2011 - a se filiar ao PMDB. Queriam que ele virasse ministro, no lugar de Pimentel. Josué, porém, disse preferir ser eleito pelo voto. Ele deve concorrer a vice na chapa de Pimentel.

Em um dia de intensa movimentação no Alvorada, Dilma resolveu esperar que o PMDB decida sua rebelião interna (leia ao lado) para só depois conversar novamente com o vice-presidente Michel Temer sobre reforma ministerial.

Na tarde de ontem, Dilma também se reuniu com a ministra-chefe da Secretaria das Mulheres, Eleonora Menicucci, cotada para substituir Maria do Rosário na pasta dos Direitos Humanos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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