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Dilma gravará depoimentos para Haddad e Ananias

Dilma Rousseff quer gravar depoimentos para os candidatos a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e de Belo Horizonte, Patrus Ananias

Dilma Rousseff fez as declarações em solenidade no Palácio do Planalto que lançou o PAC - Equipamentos (Roberto Stuckert Filho/Presidência da República)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 14h28.

Brasília - Antes de embarcar para Londres para participar da cerimônia oficial de abertura dos Jogos Olímpicos, viagem marcara para terça-feira à tarde, a presidente Dilma Rousseff quer gravar depoimentos para os candidatos a prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, e de Belo Horizonte, Patrus Ananias.

Dilma tem dito a todos que a procuram que não pretende subir em palanque durante campanhas para as eleições municipais, mas isso não significa que não dará uma força extra a Haddad e Patrus. O primeiro, candidato escolhido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, precisará de um empurrão para se firmar na candidatura; o segundo teve a sua candidatura arquitetada diretamente pela própria presidente.

A presidente é pragmática, disse um assessor do Palácio do Planalto. Segundo ele, Dilma não tinha feito nada antes porque não precisava. Agora, que as eleições estão próximas, chegou a hora. Mas até o momento só existem estas duas gravações previstas.

A participação de Dilma na campanha de Patrus levará sua marca mais de perto. Esta será a oportunidade de a presidente começar a se posicionar, inclusive, contra o ex-governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), que será seu principal adversário na luta pela reeleição, em 2014.

Não só de olho nas eleições municipais, mas também em 2014, a presidente tem se aproximado dos partidos da base aliada. Ela se reuniu com Michel Temer e caciques do PMDB, com o presidente do PSB, governador Eduardo Campos, que começava a se rebelar e chamou para uma audiência no Palácio do Planalto o ex-ministro do Trabalho e presidente do PDT, Carlos Lupi, afastado por ela do governo na faxina realizada no ano passado.

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Dilma tem dito a todos que a procuram que não pretende subir em palanque durante campanhas para as eleições municipais, mas isso não significa que não dará uma força extra a Haddad e Patrus. O primeiro, candidato escolhido pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, precisará de um empurrão para se firmar na candidatura; o segundo teve a sua candidatura arquitetada diretamente pela própria presidente.

A presidente é pragmática, disse um assessor do Palácio do Planalto. Segundo ele, Dilma não tinha feito nada antes porque não precisava. Agora, que as eleições estão próximas, chegou a hora. Mas até o momento só existem estas duas gravações previstas.

A participação de Dilma na campanha de Patrus levará sua marca mais de perto. Esta será a oportunidade de a presidente começar a se posicionar, inclusive, contra o ex-governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), que será seu principal adversário na luta pela reeleição, em 2014.

Não só de olho nas eleições municipais, mas também em 2014, a presidente tem se aproximado dos partidos da base aliada. Ela se reuniu com Michel Temer e caciques do PMDB, com o presidente do PSB, governador Eduardo Campos, que começava a se rebelar e chamou para uma audiência no Palácio do Planalto o ex-ministro do Trabalho e presidente do PDT, Carlos Lupi, afastado por ela do governo na faxina realizada no ano passado.

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