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Dilma foi; Previdência este mês?…

Previdência em setembro O governo de Michel Temer bateu o martelo depois de meses de discussão e afirmou que enviará a proposta de reforma da Previdência ao Congresso ainda neste mês. A dúvida surgiu na base aliada devido à impopularidade das medidas contidas na reforma, as quais poderiam afetar negativamente candidatos dos partidos aliados nas […]

DILMA: ela teria sido ativo extraordinário na equipe de Trump, se ao menos fosse americana e soubesse falar Dilmês em inglês / Adriano Machado/ Reuters

DILMA: ela teria sido ativo extraordinário na equipe de Trump, se ao menos fosse americana e soubesse falar Dilmês em inglês / Adriano Machado/ Reuters

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Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2016 às 18h51.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 18h42.

Previdência em setembro

O governo de Michel Temer bateu o martelo depois de meses de discussão e afirmou que enviará a proposta de reforma da Previdência ao Congresso ainda neste mês. A dúvida surgiu na base aliada devido à impopularidade das medidas contidas na reforma, as quais poderiam afetar negativamente candidatos dos partidos aliados nas eleições de outubro. O presidente foi aconselhado pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, a contrariar a base e enviar ainda em setembro para mandar um sinal positivo ao mercado. O novo cronograma prevê que a proposta comece a tramitar no Congresso ainda neste ano e até dezembro passe pela Comissão de Constituição e Justiça. A aprovação em plenário poderá ocorrer até o final do primeiro semestre de 2017.

Dilma foi

A ex-presidente Dilma Rousseff saiu definitivamente do Palácio da Alvorada, que foi sua casa nos últimos cinco anos e nove meses. Ela seguiu para a casa que tem em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, mas deve passar parte dos próximos meses no Rio de Janeiro, onde tenta continuar articulando os próximos passos políticos pós-impeachment e onde está mais perto dos principais centros do poder no país. Dilma deve comparecer a comícios de candidatos a prefeito durante as eleições municipais deste ano.

Bota fora

Antes de ir para o aeroporto de Brasília, no início da tarde, Dilma recebeu senadores que formavam sua base de apoio nos últimos meses. Cerca de 1.000 pessoas se reuniram para acompanhar a saída da ex-presidente na porta do Palácio. Como ex-presidente, ela poderá ter oito assessores e dois carros à disposição. Foram necessários dois caminhões para levar a mudança para Porto Alegre e Dilma foi autorizada a fazer a viagem em um avião da Força Aérea Brasileira.

“Impeachment legal”

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, manifestou-se no Supremo Tribunal Federal nesta terça-feira contra a anulação do processo de impeachment de Dilma Rousseff. Janot disse que a tramitação aconteceu dentro da legalidade. A defesa de Dilma argumenta que o início do processo teve vício, já que o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, agiu por interesse pessoal. O procurador-geral, por sua vez, alegou que aceitar ou não o processo era uma prerrogativa do cargo de Cunha.

Mais Lava-Jato

O Conselho Superior do Ministério Público Federal prorrogou por um ano a força-tarefa da Lava-Jato. O período que os procuradores teriam para se dedicar exclusivamente ao caso se encerraria na quinta-feira dia 8. A força-tarefa montada no Rio de Janeiro para os desdobramentos da investigação sobre o setor elétrico também foi prorrogada, mas por apenas três meses. A Lava-Jato teve início em março de 2014 e até o momento foram realizadas 33 fases.

Lula quer anular 

O ex-presidente Lula pediu à Justiça que a ação na qual é acusado de obstruir a Lava-jato seja anulada. De acordo com o pedido impetrado na segunda-feira, a acusação foi feita com base nas delações de Delcídio do Amaral, mas estas não teriam validade jurídica. Para os advogados de Lula, a decisão do juiz que aceitou a denúncia omite os crimes a ele imputados e que a própria denúncia não descreve efetivamente o que ele teria feito.

A Greenfield cresce

As investigações que levaram à Operação Greenfiel devem atingir o setor elétrico, o sistema financeiro e politicos, segundo o jornal Folha de S. Paulo. Os fundos investiram em grandes obras de energia, como a usina de Belo Monte. Além disso, agentes financeiros seriam responsáveis por armar esquemas para beneficiar empresas com o dinheiro desses fundos. Por último, políticos com poder de indicação de diretores seriam implicados. De acordo com VEJA, o senador Edison Lobão estaria sendo investigado por operar para liberar investimentos em um fundo do extinto banco BVA. Esse parece ser só o começo da Greenfield.

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