Dilma: ela criticou preceito que define segurança pública como atribuição de governos estaduais (Ichiro Guerra/Dilma 13)
Da Redação
Publicado em 12 de setembro de 2014 às 17h46.
Rio - A presidente Dilma Rousseff enalteceu nesta sexta-feira, 12, a integração entre as três esferas de governo na política de segurança pública, ao assinar a prorrogação até dezembro do decreto de garantia da lei e ordem (GLO) para atuação das Forças Armadas no policiamento do conjunto de favelas da Maré, no Rio de Janeiro, ao lado do governador fluminense, Luiz Fernando Pezão, e dos ministros José Eduardo Cardozo (Justiça) e Celso Amorim (Defesa).
"Todas as nossas iniciativas na segurança começaram com integração no Rio", afirmou Dilma, em discurso após a assinatura do decreto de prorrogação, no Centro de Preparação de Oficiais da Reserva (CPRO) do Exército.
Dilma criticou o preceito constitucional que define a segurança pública como atribuição dos governos estaduais.
"O governo federal precisa ajudar Estados e municípios na questão da segurança", afirmou.
A presidente defendeu a política das Unidades de Polícia Pacificadora (UPP) e citou a experiência da Copa do Mundo como exemplo de integração.
"Construímos 12 centros de comando e controle para a segurança na Copa do Mundo. Agora, queremos que haja centros de comando e controle nos 27 Estados", disse.
A estratégia de integração é importante para combater o crime organizado, segundo a presidente.
"Queremos ação conjunta em todo o país, porque o crime age de forma organizada. Temos hoje base e experiência para dizer que a integração na segurança dá certo e temos todas as condições de dar ao País uma segurança de alto nível", completou.