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Dilma evita falar sobre aumento da gasolina

Na semana passada, o vice-presidente Michel Temer havia admitido que o governo estava avaliando a possibilidade de reajuste nos preços da gasolina e do diesel


	Bomba de combustível: o Copom do Banco Central projetou reajuste no preço da gasolina em torno de 5% para o acumulado deste ano.
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Bomba de combustível: o Copom do Banco Central projetou reajuste no preço da gasolina em torno de 5% para o acumulado deste ano. (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2013 às 15h55.

Brasília – Em meio a rumores sobre aumento do preço da gasolina, a presidente Dilma Rousseff preferiu não comentar o assunto. Questionada hoje (24) por jornalistas, Dilma respondeu: “Eu não falo sobre aumento de gasolina, eu falo de redução de tarifa de energia.” A presidente falou aos jornalistas após o encerramento da 6ª Cúpula Brasil-União Europeia (UE), realizada nesta manhã, no Palácio do Planalto.

A redução no preço de energia foi anunciada ontem (23), pela própria presidente, em rede nacional de rádio e televisão. Dilma informou que começaria a valer hoje, a redução de 18% na conta de luz de consumidores residenciais e de até 32% para os setores da indústria e agricultura, do comércio e de serviços.

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central projetou reajuste no preço da gasolina em torno de 5% para o acumulado deste ano. A informação foi divulgada na ata da reunião do comitê, ocorrida na semana passada. Na ocasião, o Copom decidiu manter a taxa básica de juros em 7,25% ao ano.

Na semana passada, o vice-presidente Michel Temer havia admitido que o governo estava avaliando a possibilidade de reajuste nos preços da gasolina e do diesel. Já o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, Antônio Henrique Siqueira, confirmou a defasagem dos preços da gasolina em 7%, mas disse que “não havia decisão do governo” sobre o aumento de preços do produto.
No fim do ano passado, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que o aumento no preço dos combustíveis ocorreria no “momento certo”. Na ocasião, Mantega negou que houvesse demanda da Petrobras para que o reajuste chegasse a 15%.

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