Dilma estuda incluir sem-teto no Minha Casa Minha Vida
Segundo um dos coordenadores do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST), encontro com Dilma durou 20 minutos e teve presença do prefeito Fernando Haddad
Da Redação
Publicado em 8 de maio de 2014 às 18h07.
São Paulo - Após a realização de cinco protestos de movimentos que lutam por moradia na manhã desta quinta-feira, 08, em São Paulo, representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) se encontraram nesta tarde com a presidente Dilma Rousseff (PT), em Itaquera, na zona leste.
Segundo a assessoria da presidente, ficou acordado na reunião que o Ministério das Cidades vai estudar a inclusão de moradores de ocupações de São Paulo no programa Minha Casa Minha Vida .
Segundo um dos coordenadores do MTST, Guilherme Boulos, o encontro durou 20 minutos e teve a presença do prefeito Fernando Haddad (PT).
"A reunião foi positiva. O governo vai estudar a possibilidade de desapropriação do terreno onde está a ocupação Copa do Povo, em Itaquera, para a construção de moradias populares."
Pela manhã, três atos simultâneos convocados pelo MTST, Movimento Popular por Moradia (MPM) e pelo Movimento de Luta Popular (MLP) terminaram com a invasão e a pichação de prédios das três principais construtoras responsáveis pela reforma e construção dos estádios da Copa do Mundo: Odebrecht, Andrade Gutierrez e OAS.
A manifestação, que teve início na estação Butantã do Metrô, se juntou à marcha do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), somando cerca de 1,5 mil pessoas.
Eles caminharam até o prédio da Odebrecht, onde um grupo de cerca de 150 integrantes conseguiu entrar na recepção e pichar vidros, paredes e o chão com frases como "Copa das tropas e das empreiteiras" e "O poder é do povo".
A ação no prédio durou cerca de 15 minutos e funcionários foram impedidos de entrar no local.
"Não sei o que fazer, parece que eles fecharam todas as portas", disse um funcionário da construtora que chegava para trabalhar e preferiu não se identificar.
Os manifestantes que se concentraram na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, caminharam até a sede da construtora OAS, na Avenida Angélica, onde também houve pichações.
Segundo a empresa, funcionários foram ameaçados por manifestantes. Já o protesto em frente ao prédio da Andrade Gutierrez partiu da Estação Berrini da CPTM.
Empresas
Após os protestos, as construtoras divulgaram nota lamentando o ocorrido.
A Odebrecht disse que "respeita todo tipo de manifestação pública pacífica, mas repudia qualquer ato de vandalismo".
Segundo a empresa, o sistema de segurança do local foi reforçado após o ato.
A OAS afirmou que "respeita manifestações públicas pacíficas. No entanto, repudia veementemente atos como os ocorridos nesta manhã".
A Andrade Gutierrez informou que "respeita toda e qualquer manifestação pública pacífica e entende que isso representa o exercício da democracia. No entanto, a companhia lamenta e repudia atos de vandalismo e violência".
São Paulo - Após a realização de cinco protestos de movimentos que lutam por moradia na manhã desta quinta-feira, 08, em São Paulo, representantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) se encontraram nesta tarde com a presidente Dilma Rousseff (PT), em Itaquera, na zona leste.
Segundo a assessoria da presidente, ficou acordado na reunião que o Ministério das Cidades vai estudar a inclusão de moradores de ocupações de São Paulo no programa Minha Casa Minha Vida .
Segundo um dos coordenadores do MTST, Guilherme Boulos, o encontro durou 20 minutos e teve a presença do prefeito Fernando Haddad (PT).
"A reunião foi positiva. O governo vai estudar a possibilidade de desapropriação do terreno onde está a ocupação Copa do Povo, em Itaquera, para a construção de moradias populares."
Pela manhã, três atos simultâneos convocados pelo MTST, Movimento Popular por Moradia (MPM) e pelo Movimento de Luta Popular (MLP) terminaram com a invasão e a pichação de prédios das três principais construtoras responsáveis pela reforma e construção dos estádios da Copa do Mundo: Odebrecht, Andrade Gutierrez e OAS.
A manifestação, que teve início na estação Butantã do Metrô, se juntou à marcha do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), somando cerca de 1,5 mil pessoas.
Eles caminharam até o prédio da Odebrecht, onde um grupo de cerca de 150 integrantes conseguiu entrar na recepção e pichar vidros, paredes e o chão com frases como "Copa das tropas e das empreiteiras" e "O poder é do povo".
A ação no prédio durou cerca de 15 minutos e funcionários foram impedidos de entrar no local.
"Não sei o que fazer, parece que eles fecharam todas as portas", disse um funcionário da construtora que chegava para trabalhar e preferiu não se identificar.
Os manifestantes que se concentraram na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista, caminharam até a sede da construtora OAS, na Avenida Angélica, onde também houve pichações.
Segundo a empresa, funcionários foram ameaçados por manifestantes. Já o protesto em frente ao prédio da Andrade Gutierrez partiu da Estação Berrini da CPTM.
Empresas
Após os protestos, as construtoras divulgaram nota lamentando o ocorrido.
A Odebrecht disse que "respeita todo tipo de manifestação pública pacífica, mas repudia qualquer ato de vandalismo".
Segundo a empresa, o sistema de segurança do local foi reforçado após o ato.
A OAS afirmou que "respeita manifestações públicas pacíficas. No entanto, repudia veementemente atos como os ocorridos nesta manhã".
A Andrade Gutierrez informou que "respeita toda e qualquer manifestação pública pacífica e entende que isso representa o exercício da democracia. No entanto, a companhia lamenta e repudia atos de vandalismo e violência".