Dilma está muito tranquila sobre impeachment, diz Macri
Macri, que assume a Casa Rosada no dia 10, venceu o candidato governista apoiado pela atual presidente Cristina Kirchner
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2015 às 13h17.
Brasília - Após se encontrar com a presidente Dilma Rousseff , o presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri , disse que os dois conversaram sobre o pedido de abertura de processo de impeachment e que ela se mostrou "muito tranquila".
Macri afirmou ainda que esse assunto não o preocupa, pois ele confia nas instituições brasileiras. "O Brasil é um país forte e sólido, que já demonstrou que tem um sistema democrático consolidado", afirmou.
Dilma decidiu manter a agenda com o argentino para demonstrar que, apesar do pedido de afastamento, o governo não está paralisado.
Macri, que assume a Casa Rosada no dia 10, venceu o candidato governista apoiado pela atual presidente Cristina Kirchner.
Durante a eleição do país vizinho, Dilma chegou a receber Daniel Scioli em Brasília.
Mesmo assim, Macri escolheu o Brasil como o primeiro destino internacional para visitar.
Ele destacou que o gesto tinha como objetivo demonstrar "o afeto, o compromisso, o respeito e a confiança" na relação entre os dois países. "Juntos podemos construir um futuro melhor", afirmou.
Um dos assuntos tratados durante o encontro, que durou cerca de uma hora, foi a eleição na Venezuela marcada para o próximo domingo. "Estamos observando com atenção o que vai acontecer", afirmou.
O argentino minimizou o fato de ele e Dilma terem posição diferente sobre a situação no país vizinho, e afirmou que o importante é que os dois têm "os mesmos valores" e o mesmo "compromisso com a democracia".
Assim que foi eleito, Macri defendeu a suspensão da Venezuela no Mercosul. Dilma, por sua vez, se demonstrou contrária à medida.
Outro assunto importante para a Argentina, porém, ficou de fora da pauta desse primeiro encontro.
Macri afirmou que os dois não chegaram a conversar sobre um eventual aporte de dólares do Brasil ao Banco Central argentino.
Segundo ele, esse e outros temas econômicos serão tratados em uma visita oficial de Estado que deverá ser marcada em breve.
Antes disso, os dois vão se encontrar novamente no dia 10, quando Dilma vai a Buenos Aires participar da posse do presidente eleito.
Além da presidente, participaram da reunião os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia.
Integram a comitiva de Macri o chefe da Casa Civil indicado, Marcos Peña, da futura chanceler, Suzana Malcorra, e o futuro assessor especial Fulvio Pompeo, além do embaixador da Argentina no Brasil, Luiz Maria Kreckler.
Ainda nesta sexta, Macri cumpre uma agenda em São Paulo e depois vai ao Chile, para se encontrar com a presidente Michelle Bachelet.
Brasília - Após se encontrar com a presidente Dilma Rousseff , o presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri , disse que os dois conversaram sobre o pedido de abertura de processo de impeachment e que ela se mostrou "muito tranquila".
Macri afirmou ainda que esse assunto não o preocupa, pois ele confia nas instituições brasileiras. "O Brasil é um país forte e sólido, que já demonstrou que tem um sistema democrático consolidado", afirmou.
Dilma decidiu manter a agenda com o argentino para demonstrar que, apesar do pedido de afastamento, o governo não está paralisado.
Macri, que assume a Casa Rosada no dia 10, venceu o candidato governista apoiado pela atual presidente Cristina Kirchner.
Durante a eleição do país vizinho, Dilma chegou a receber Daniel Scioli em Brasília.
Mesmo assim, Macri escolheu o Brasil como o primeiro destino internacional para visitar.
Ele destacou que o gesto tinha como objetivo demonstrar "o afeto, o compromisso, o respeito e a confiança" na relação entre os dois países. "Juntos podemos construir um futuro melhor", afirmou.
Um dos assuntos tratados durante o encontro, que durou cerca de uma hora, foi a eleição na Venezuela marcada para o próximo domingo. "Estamos observando com atenção o que vai acontecer", afirmou.
O argentino minimizou o fato de ele e Dilma terem posição diferente sobre a situação no país vizinho, e afirmou que o importante é que os dois têm "os mesmos valores" e o mesmo "compromisso com a democracia".
Assim que foi eleito, Macri defendeu a suspensão da Venezuela no Mercosul. Dilma, por sua vez, se demonstrou contrária à medida.
Outro assunto importante para a Argentina, porém, ficou de fora da pauta desse primeiro encontro.
Macri afirmou que os dois não chegaram a conversar sobre um eventual aporte de dólares do Brasil ao Banco Central argentino.
Segundo ele, esse e outros temas econômicos serão tratados em uma visita oficial de Estado que deverá ser marcada em breve.
Antes disso, os dois vão se encontrar novamente no dia 10, quando Dilma vai a Buenos Aires participar da posse do presidente eleito.
Além da presidente, participaram da reunião os ministros Mauro Vieira (Relações Exteriores) e Armando Monteiro (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e o assessor especial da Presidência para assuntos internacionais, Marco Aurélio Garcia.
Integram a comitiva de Macri o chefe da Casa Civil indicado, Marcos Peña, da futura chanceler, Suzana Malcorra, e o futuro assessor especial Fulvio Pompeo, além do embaixador da Argentina no Brasil, Luiz Maria Kreckler.
Ainda nesta sexta, Macri cumpre uma agenda em São Paulo e depois vai ao Chile, para se encontrar com a presidente Michelle Bachelet.