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Dilma espera explicações para confirmar visita aos EUA

Presidente vai fazer um discurso de reclamação na ONU contra a espionagem promovida pela NSA

Dilma e Obama durante encontro do G20: presidente está aguardando uma "resposta satisfatória" dos Estados Unidos para confirmar a sua viagem (Sergei Karpukhin/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2013 às 23h36.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff está aguardando uma "resposta satisfatória" dos Estados Unidos, para confirmar a sua viagem oficial a Washington, em 23 de outubro, a convite de Barack Obama.

Antes, porém, ela vai fazer um discurso de reclamação na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, em 24 setembro, contra a espionagem da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) que o Brasil considera que foi de ordem principalmente, comercial.

A informação foi dada pelo governador da Bahia, Jacques Wagner, que estava em Brasília e tomou café da manhã nesta terça-feira, 10, com a presidente Dilma, no Palácio da Alvorada e depois participou de cerimônia no Planalto.

"A resposta do Obama vai modular o tom do discurso dela na ONU", declarou o governador, acrescentando que, se até lá não tiver chegado nenhuma resposta do presidente norte-americano, com justificativa satisfatória para a espionagem ao país e até à presidente, Dilma vai ser dura.

"Se até lá não chegar nada, ela vai falar que nós aqui não abrigamos terroristas, não professamos o terrorismo e deixar claro que o que eles estão fazendo é espionagem industrial, que ultrapassa o razoável, que é inadmissível", emendou o governador da Bahia.

Esta declaração mostra que no Palácio do Planalto há expectativa que a resposta de Obama possa demorar mais do que gostariam, mas que o governo espera que haja uma "explicação satisfatória" que crie "condições políticas" para viabilizar a viagem a Washington.

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Brasília - A presidente Dilma Rousseff está aguardando uma "resposta satisfatória" dos Estados Unidos, para confirmar a sua viagem oficial a Washington, em 23 de outubro, a convite de Barack Obama.

Antes, porém, ela vai fazer um discurso de reclamação na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, em 24 setembro, contra a espionagem da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) que o Brasil considera que foi de ordem principalmente, comercial.

A informação foi dada pelo governador da Bahia, Jacques Wagner, que estava em Brasília e tomou café da manhã nesta terça-feira, 10, com a presidente Dilma, no Palácio da Alvorada e depois participou de cerimônia no Planalto.

"A resposta do Obama vai modular o tom do discurso dela na ONU", declarou o governador, acrescentando que, se até lá não tiver chegado nenhuma resposta do presidente norte-americano, com justificativa satisfatória para a espionagem ao país e até à presidente, Dilma vai ser dura.

"Se até lá não chegar nada, ela vai falar que nós aqui não abrigamos terroristas, não professamos o terrorismo e deixar claro que o que eles estão fazendo é espionagem industrial, que ultrapassa o razoável, que é inadmissível", emendou o governador da Bahia.

Esta declaração mostra que no Palácio do Planalto há expectativa que a resposta de Obama possa demorar mais do que gostariam, mas que o governo espera que haja uma "explicação satisfatória" que crie "condições políticas" para viabilizar a viagem a Washington.

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