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Dilma encontra parlamentares para “harmonizar” poderes

A reunião será com o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e o líder do governo na Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP)

Dilma: o encontro ocorre num momento em que tramitam na Câmara projetos que podem aumentar os gastos do governo (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2012 às 17h01.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff recebe, hoje (3), para um jantar no Palácio da Alvorada, o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e o líder do governo na Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP). A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que também participa do jantar, disse que o encontro é para "harmonizar mais" a relação entre os poderes.

O encontro ocorre num momento em que tramitam na Câmara projetos que podem aumentar os gastos do governo. Um exemplo é a aprovação, no último dia 20 de junho, pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados, da possibilidade de que servidores públicos recebam proventos que superem o teto constitucional que corresponde ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), atualmente em R$ 26,7 mil. O texto ainda precisa ser votado em dois turnos pelo plenário da Câmara, onde poderá ser modificado, e depois segue para o Senado.

"Tem sido relativamente frequentes a conversa da presidenta com os presidentes das casas [Câmara e Senado]. É necessário essa relação entre os chefes de poder, principalmente num momento onde temos uma situação grave internacional, que o Brasil tem conseguido enfrentar. Tudo leva a crer que esta crise deve perdurar muito mais do que gostaríamos e é claro que essa harmonia entre os poderes deve ser mantida para que o enfrentamento tenha eficácia", disse Ideli durante encontro com jornalistas na manhã de hoje no Palácio do Planalto.

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O encontro ocorre num momento em que tramitam na Câmara projetos que podem aumentar os gastos do governo. Um exemplo é a aprovação, no último dia 20 de junho, pela Comissão Especial da Câmara dos Deputados, da possibilidade de que servidores públicos recebam proventos que superem o teto constitucional que corresponde ao salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), atualmente em R$ 26,7 mil. O texto ainda precisa ser votado em dois turnos pelo plenário da Câmara, onde poderá ser modificado, e depois segue para o Senado.

"Tem sido relativamente frequentes a conversa da presidenta com os presidentes das casas [Câmara e Senado]. É necessário essa relação entre os chefes de poder, principalmente num momento onde temos uma situação grave internacional, que o Brasil tem conseguido enfrentar. Tudo leva a crer que esta crise deve perdurar muito mais do que gostaríamos e é claro que essa harmonia entre os poderes deve ser mantida para que o enfrentamento tenha eficácia", disse Ideli durante encontro com jornalistas na manhã de hoje no Palácio do Planalto.

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