Dilma é refém dos aliados, critica Aécio
Senador colocou na conta dos governistas a derrota que o Planalto sofreu na votação do projeto que flexibiliza a meta do superávit primário
Da Redação
Publicado em 26 de novembro de 2014 às 17h36.
Brasília - O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou nesta quarta-feira, 26, que a presidente Dilma Rousseff (PT) é "refém" da sua base aliada no Congresso.
Ele colocou na conta dos governistas, mais do que sob responsabilidade da oposição, a derrota que o Palácio do Planalto sofreu na votação do projeto que flexibiliza a meta do superávit primário.
"A presidente, para se livrar do crime de responsabilidade, terá de entregar espaços cada vez maiores do seu governo. E a base sabe disso. Hoje ela é refém da sua base de apoio, especialmente do PMDB", disse Aécio, que foi derrotado pela petista nas eleições de outubro.
Mesmo tendo a maioria tanto na Câmara quanto no Senado, o governo não conseguiu colocar no plenário o número exigido de parlamentares para iniciar a sessão desta quarta-feira e a apreciação da matéria teve de ser adiada para a próxima semana.
Para o tucano, a base só irá aprovar o projeto, que é considerado "prioridade total" para o Palácio do Planalto, caso Dilma atenda aos pleitos dos partidos aliados. A moeda de troca, diz, seria a distribuição de cargos e de ministérios.
O governo trabalhava para ver a proposta - que permite que todos os gastos com o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) e as desonerações tributárias sejam descontadas do resultado fiscal que deve ser perseguido pelo governo central - aprovada ainda nesta quarta.
O gesto serviria para passar uma mensagem de tranquilidade ao mercado às vésperas do anúncio da nova equipe econômica, prometida pelo Planalto para esta quinta-feira, dia 27.
Brasília - O senador Aécio Neves (PSDB-MG) afirmou nesta quarta-feira, 26, que a presidente Dilma Rousseff (PT) é "refém" da sua base aliada no Congresso.
Ele colocou na conta dos governistas, mais do que sob responsabilidade da oposição, a derrota que o Palácio do Planalto sofreu na votação do projeto que flexibiliza a meta do superávit primário.
"A presidente, para se livrar do crime de responsabilidade, terá de entregar espaços cada vez maiores do seu governo. E a base sabe disso. Hoje ela é refém da sua base de apoio, especialmente do PMDB", disse Aécio, que foi derrotado pela petista nas eleições de outubro.
Mesmo tendo a maioria tanto na Câmara quanto no Senado, o governo não conseguiu colocar no plenário o número exigido de parlamentares para iniciar a sessão desta quarta-feira e a apreciação da matéria teve de ser adiada para a próxima semana.
Para o tucano, a base só irá aprovar o projeto, que é considerado "prioridade total" para o Palácio do Planalto, caso Dilma atenda aos pleitos dos partidos aliados. A moeda de troca, diz, seria a distribuição de cargos e de ministérios.
O governo trabalhava para ver a proposta - que permite que todos os gastos com o Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) e as desonerações tributárias sejam descontadas do resultado fiscal que deve ser perseguido pelo governo central - aprovada ainda nesta quarta.
O gesto serviria para passar uma mensagem de tranquilidade ao mercado às vésperas do anúncio da nova equipe econômica, prometida pelo Planalto para esta quinta-feira, dia 27.