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Dilma e Lula não irão à abertura da Olimpíada

A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiram não comparecer à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016


	Dilma Rouseff e Lula: segundo o porta-voz de Temer, Dilma é bem-vinda para comparecer à cerimônia de abertura, mas não ao lado do presidente interino
 (Paulo Whitaker/Reuters)

Dilma Rouseff e Lula: segundo o porta-voz de Temer, Dilma é bem-vinda para comparecer à cerimônia de abertura, mas não ao lado do presidente interino (Paulo Whitaker/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2016 às 18h11.

Brasília - A presidente afastada Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiram não comparecer à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos Rio 2016, disseram um auxiliar de Dilma e a assessoria de imprensa do ex-presidente nesta terça-feira, um dia depois de a petista afirmar em entrevista que não teria um papel de coadjuvante em relação ao presidente interino Michel Temer.

Dilma, que enfrenta um processo de impeachment que pode confirmar Temer como seu sucessor daqui a um mês, foi convidada, assim como Lula, a ir ao Maracanã, onde Temer declarará os Jogos abertos no dia 5 de agosto.

"Ela não vai", disse um auxiliar de Dilma, que falou sob condição de anonimato.

Em entrevista à Rádio França Internacional divulgada na segunda-feira, Dilma disse que não pretendia participar da cerimônia em "posição secundária".

Segundo o porta-voz de Temer, Dilma é bem-vinda para comparecer à cerimônia de abertura, mas não ao lado do presidente interino na tribuna de honra do Maracanã.

"Ele irá. Ela ficará em tribuna na parte inferior a ele", disse.

Para diplomatas, as presenças tanto de Dilma quanto de Temer na cerimônia seria estranha para dignatários estrangeiros.

Lula, que se empenhou pessoalmente quando estava na Presidência na escolha do Rio de Janeiro para sediar a Olimpíada, também não irá à cerimônia de abertura.

Segundo a assessoria de imprensa do Instituto Lula, o ex-presidente tomou essa decisão por causa do "golpe que afastou a presidente eleita do país".

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