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Dilma é conselheira de Haddad na corrida à prefeitura

Estreante no palanque eleitoral, o petista contou que Dilma o aconselha sempre a "resistir às agressões" dos oponentes

Para Haddad, os políticos não podem temer que suas vidas sejam expostas à população (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2012 às 15h02.

São Paulo - O pré-candidato do PT à Prefeitura de São Paulo, Fernando Haddad, revelou nesta quarta-feira, em entrevista exclusiva ao Grupo Estado, que tem na presidente Dilma Rousseff uma "conselheira" em sua estreia na disputa eleitoral para um cargo no executivo. Estreante no palanque eleitoral, o petista contou que Dilma o aconselha sempre a "resistir às agressões" dos oponentes. "O desafio é não cair em pequenas armadilhas que desfoquem a atenção do cidadão para o problema que interessa a ele, que é a cidade de São Paulo", afirmou.

Ao falar da importância em ter a Presidente da República como uma das conselheiras em sua caminhada na disputa pela maior Prefeitura do País, Haddad frisou: "Eu consulto muito a presidenta sobre os próximos passos, para saber como é que alguém que está estreando eleitoralmente se porta diante de situações novas, que foram novas para ela e são novas para mim", contou o pré-candidato petista, numa referência ao fato de que Dilma também foi estreante numa disputa para o executivo, na eleição geral de 2010, na qual derrotou o tucano José Serra.

Embora a presidente diga que se manterá longe das campanhas, em especial em locais onde candidatos da base aliada do governo federal disputam o pleito, como é o caso de São Paulo, que tem o deputado federal Gabriel Chalita como pré-candidato do PMDB, Haddad já estabeleceu linha direta com Dilma. "Conversamos longamente sobre o assunto, até pela coincidência de vivermos uma situação análoga. Ela viveu a sua primeira eleição sendo ministra do Lula, eu estou vivendo minha primeira experiência eleitoral sendo ministro dela e do Lula", disse.


Apesar da orientação constante de Dilma nos bastidores, o pré-candidato ponderou que, como presidente da República, ela dosará sua participação na campanha em São Paulo. "Ela é quem precisa saber da conveniência para seu governo quanto a manifestar apoio explícito à minha candidatura", observou.

Em alto nível

Durante entrevista transmitida ao vivo pela Rádio Estadão/ESPN, no programa Metrópole, Haddad lembrou a campanha presidencial de 2010, quando temas polêmicos, como aborto, foram levantados no debate. O petista disse que gostaria que a campanha municipal tivesse um nível diferente do último pleito e que espera que o pré-candidato do PSDB, José Serra, adote uma postura mais propositiva.

"Minha sensação é que o PSDB deve ter aprendido com 2010, e isso não sou eu quem está falando, é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o hoje senador Aécio Neves (PSDB-MG). Eles criticaram a campanha do (ex) prefeito (José Serra) em 2010 e classificaram a campanha como ruim para o próprio PSDB", ponderou Haddad. E garantiu: "Eu quero crer que o PSDB tenha aprendido com isso e nos ofereça uma campanha de melhor nível. Nós faremos uma campanha de excelente nível".

Transparência total

Questionado sobre a possibilidade de temas como o escândalo envolvendo o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e o julgamento do Mensalão contaminarem a campanha municipal em São Paulo, o petista defendeu "transparência total" nos dois casos. "Se precisar apurar, apura. Se precisar punir, desde que com Justiça e com base nas provas, que se puna. Não podemos conviver com a impunidade e com a opacidade, com a não transparência da política", pregou.

Para Haddad, os políticos não podem temer que suas vidas sejam expostas à população. "Nós temos de expor a nossa vida com tranquilidade. Se você não tem perfil para servir ao povo, vai fazer outra coisa. Sou a favor da transparência total", acrescentou.

Haddad foi o segundo pré-candidato à Prefeitura de São Paulo a participar da série de entrevistas sobre eleições municipais, promovida pelo Grupo Estado. Ontem (17) a entrevistada foi a pré-candidata Soninha Francine (PPS). Na sexta-feira (20), o entrevistado será Celso Russomanno (PRB). Na próxima semana, serão entrevistados Netinho de Paula (PCdoB), no dia 25, e o peemedebista Gabriel Chalita, no dia 27. O pré-candidato do PSDB, José Serra, ainda não confirmou sua participação.

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Ao falar da importância em ter a Presidente da República como uma das conselheiras em sua caminhada na disputa pela maior Prefeitura do País, Haddad frisou: "Eu consulto muito a presidenta sobre os próximos passos, para saber como é que alguém que está estreando eleitoralmente se porta diante de situações novas, que foram novas para ela e são novas para mim", contou o pré-candidato petista, numa referência ao fato de que Dilma também foi estreante numa disputa para o executivo, na eleição geral de 2010, na qual derrotou o tucano José Serra.

Embora a presidente diga que se manterá longe das campanhas, em especial em locais onde candidatos da base aliada do governo federal disputam o pleito, como é o caso de São Paulo, que tem o deputado federal Gabriel Chalita como pré-candidato do PMDB, Haddad já estabeleceu linha direta com Dilma. "Conversamos longamente sobre o assunto, até pela coincidência de vivermos uma situação análoga. Ela viveu a sua primeira eleição sendo ministra do Lula, eu estou vivendo minha primeira experiência eleitoral sendo ministro dela e do Lula", disse.


Apesar da orientação constante de Dilma nos bastidores, o pré-candidato ponderou que, como presidente da República, ela dosará sua participação na campanha em São Paulo. "Ela é quem precisa saber da conveniência para seu governo quanto a manifestar apoio explícito à minha candidatura", observou.

Em alto nível

Durante entrevista transmitida ao vivo pela Rádio Estadão/ESPN, no programa Metrópole, Haddad lembrou a campanha presidencial de 2010, quando temas polêmicos, como aborto, foram levantados no debate. O petista disse que gostaria que a campanha municipal tivesse um nível diferente do último pleito e que espera que o pré-candidato do PSDB, José Serra, adote uma postura mais propositiva.

"Minha sensação é que o PSDB deve ter aprendido com 2010, e isso não sou eu quem está falando, é o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o hoje senador Aécio Neves (PSDB-MG). Eles criticaram a campanha do (ex) prefeito (José Serra) em 2010 e classificaram a campanha como ruim para o próprio PSDB", ponderou Haddad. E garantiu: "Eu quero crer que o PSDB tenha aprendido com isso e nos ofereça uma campanha de melhor nível. Nós faremos uma campanha de excelente nível".

Transparência total

Questionado sobre a possibilidade de temas como o escândalo envolvendo o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e o julgamento do Mensalão contaminarem a campanha municipal em São Paulo, o petista defendeu "transparência total" nos dois casos. "Se precisar apurar, apura. Se precisar punir, desde que com Justiça e com base nas provas, que se puna. Não podemos conviver com a impunidade e com a opacidade, com a não transparência da política", pregou.

Para Haddad, os políticos não podem temer que suas vidas sejam expostas à população. "Nós temos de expor a nossa vida com tranquilidade. Se você não tem perfil para servir ao povo, vai fazer outra coisa. Sou a favor da transparência total", acrescentou.

Haddad foi o segundo pré-candidato à Prefeitura de São Paulo a participar da série de entrevistas sobre eleições municipais, promovida pelo Grupo Estado. Ontem (17) a entrevistada foi a pré-candidata Soninha Francine (PPS). Na sexta-feira (20), o entrevistado será Celso Russomanno (PRB). Na próxima semana, serão entrevistados Netinho de Paula (PCdoB), no dia 25, e o peemedebista Gabriel Chalita, no dia 27. O pré-candidato do PSDB, José Serra, ainda não confirmou sua participação.

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