Exame Logo

Dilma e Alckmin discutem crise hídrica nesta sexta

A presidente quer conhecer as medidas emergenciais que Alckmin está tomando para amenizar o problema e oferecer ajuda do governo federal

Dilma e Alckmin: o Planalto não pretende incentivar qualquer guerra política (Agência Brasil)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2015 às 08h33.

Brasília - Depois de receber no Planalto os governadores de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), e do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), a presidente Dilma Rousseff se reúne nesta sexta-feira, às 14h30, com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

Dilma quer conhecer as medidas emergenciais que Alckmin está tomando para amenizar o problema da falta de água no Estado e oferecer ajuda do governo federal.

Diagnóstico feito pelo governo federal aponta que grande parte da responsabilidade da crise hídrica que afeta São Paulo é do governo do Estado, que recebeu vários alertas do risco de colapso, mas evitou tomar medidas drásticas como o racionamento por causa do período eleitoral.

No entanto, o Planalto não pretende incentivar qualquer guerra política, já que o problema não se resume a São Paulo, comandado pelo tucano, e também por temer que este problema possa contaminar o governo federal, embora a distribuição de água seja uma responsabilidade estadual.

O convite a Alckmin foi feito pela presidente Dilma Rousseff. O Planalto tem dado demonstrações que quer construir parcerias e ajudar na elaboração de projetos para minimizar os problemas da população. Por isso, quer conhecer o plano de contingência de Alckmin.

Dentro desta ideia, na semana passada, foi anunciada a liberação de R$ 800 milhões para que seja feita a inclusão no PAC das obras de interligação do reservatório Jaguari-Atibainha. A proposta havia sido trazida pelo governo paulista ao federal em dezembro.

O governo federal insiste na necessidade de realização de obras emergenciais porque as que estão sendo apresentadas só darão resultados em médio prazo e a situação é considerada crítica.

O governo federal reconhece que janeiro foi um mês frustrante em relação às chuvas, mas lembra que vários relatórios da Agência Nacional de Águas (ANA) e o próprio Departamento de Água e Esgoto de São Paulo apresentaram o problema com antecedência. Lembra, por exemplo, que se em agosto tivesse sido adotado o sistema de racionamento de 24/24 horas, teria conseguido economizar quantidade água que não levaria a esta suspensão de abastecimento de cinco dias sem água para dois com água.

Caso a situação se agrave ainda mais, o governo federal poderá oferecer até mesmo transporte de água por trem, carro pipa e construção de cisternas.

Na conversa poderá ser discutida ainda a possibilidade de usar água da represa Billings para abastecer os sistemas Guarapiranga e Alto Tietê, que também sofrem as consequências da seca, proposta apresentada por Alckmin esta semana.

Há preocupação no Ministério das Minas e Energia de que esta transposição afete o fornecimento de energia no Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Veja também

Brasília - Depois de receber no Planalto os governadores de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), e do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), a presidente Dilma Rousseff se reúne nesta sexta-feira, às 14h30, com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

Dilma quer conhecer as medidas emergenciais que Alckmin está tomando para amenizar o problema da falta de água no Estado e oferecer ajuda do governo federal.

Diagnóstico feito pelo governo federal aponta que grande parte da responsabilidade da crise hídrica que afeta São Paulo é do governo do Estado, que recebeu vários alertas do risco de colapso, mas evitou tomar medidas drásticas como o racionamento por causa do período eleitoral.

No entanto, o Planalto não pretende incentivar qualquer guerra política, já que o problema não se resume a São Paulo, comandado pelo tucano, e também por temer que este problema possa contaminar o governo federal, embora a distribuição de água seja uma responsabilidade estadual.

O convite a Alckmin foi feito pela presidente Dilma Rousseff. O Planalto tem dado demonstrações que quer construir parcerias e ajudar na elaboração de projetos para minimizar os problemas da população. Por isso, quer conhecer o plano de contingência de Alckmin.

Dentro desta ideia, na semana passada, foi anunciada a liberação de R$ 800 milhões para que seja feita a inclusão no PAC das obras de interligação do reservatório Jaguari-Atibainha. A proposta havia sido trazida pelo governo paulista ao federal em dezembro.

O governo federal insiste na necessidade de realização de obras emergenciais porque as que estão sendo apresentadas só darão resultados em médio prazo e a situação é considerada crítica.

O governo federal reconhece que janeiro foi um mês frustrante em relação às chuvas, mas lembra que vários relatórios da Agência Nacional de Águas (ANA) e o próprio Departamento de Água e Esgoto de São Paulo apresentaram o problema com antecedência. Lembra, por exemplo, que se em agosto tivesse sido adotado o sistema de racionamento de 24/24 horas, teria conseguido economizar quantidade água que não levaria a esta suspensão de abastecimento de cinco dias sem água para dois com água.

Caso a situação se agrave ainda mais, o governo federal poderá oferecer até mesmo transporte de água por trem, carro pipa e construção de cisternas.

Na conversa poderá ser discutida ainda a possibilidade de usar água da represa Billings para abastecer os sistemas Guarapiranga e Alto Tietê, que também sofrem as consequências da seca, proposta apresentada por Alckmin esta semana.

Há preocupação no Ministério das Minas e Energia de que esta transposição afete o fornecimento de energia no Estado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffGeraldo AlckminGovernadoresPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Brasil

Mais na Exame