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Dilma diz que jamais cogitou renunciar

Presidente argumentou que em uma democracia não se afasta um governante eleito legitimamente pelo voto popular

"Jamais cogito em renunciar", disse Dilma Rousseff (OMAR TORRES/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2015 às 21h59.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff disse na noite desta quarta-feira, 12, que jamais cogitou renunciar ao cargo. "Jamais cogito em renunciar", disse em entrevista ao SBT Brasil.

A quatro dias das manifestações previstas em todo o país, cujo um dos motes será o seu pedido de impeachment , Dilma argumentou que em uma democracia não se afasta um governante eleito "legitimamente pelo voto popular" por causa de divergências de posição política.

A presidente disse que há uma intolerância crescente no Brasil, não da sociedade, mas das elites. Ela disse que apesar das críticas e do clima acirrado, não vê contra si uma movimentação de golpe, mas reconheceu o que chamou de uma "iniciativa incipiente".

"Vejo uma tentativa ainda bastante incipiente e muito artificial de criar um clima desse tipo", destacou.

Ao citar a postura de Carlos Lacerda contra Getúlio Vargas, Dilma fez uma construção histórica para afirmar que no passado recente da história brasileira "sistematicamente houve tentativa de golpe contra todos os presidentes".

E sustentou a argumentação de seu governo de que é preciso defender a democracia e as instituições.

"A democracia exige respeito à instituição, o que é fundamental não para mim, mas para a instituição (Presidência da República) e para todos os presidentes que vierem depois de mim."

Sobre os protestos marcados para domingo, 16, Dilma disse que é necessário "conviver com as diferenças", mas que é preciso "evitar a intolerância, pois ela divide o país".

Com uma estratégia de se blindar contra a possível escalada de ataques, alertou que é preciso cuidado para evitar que os atos gerem violência.

E ponderou não acreditar em um "Brasil fascista", pois o país é composto de diferentes etnias e lida bem com as diferenças.

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"Vejo uma tentativa ainda bastante incipiente e muito artificial de criar um clima desse tipo", destacou.

Ao citar a postura de Carlos Lacerda contra Getúlio Vargas, Dilma fez uma construção histórica para afirmar que no passado recente da história brasileira "sistematicamente houve tentativa de golpe contra todos os presidentes".

E sustentou a argumentação de seu governo de que é preciso defender a democracia e as instituições.

"A democracia exige respeito à instituição, o que é fundamental não para mim, mas para a instituição (Presidência da República) e para todos os presidentes que vierem depois de mim."

Sobre os protestos marcados para domingo, 16, Dilma disse que é necessário "conviver com as diferenças", mas que é preciso "evitar a intolerância, pois ela divide o país".

Com uma estratégia de se blindar contra a possível escalada de ataques, alertou que é preciso cuidado para evitar que os atos gerem violência.

E ponderou não acreditar em um "Brasil fascista", pois o país é composto de diferentes etnias e lida bem com as diferenças.

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