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Dilma diz que caso dos Correios é factoide de campanha

Segundo o jornal Estadão, os Correios abriram uma exceção para distribuir em São Paulo panfletos da petista sem chancela ou comprovante de postagem oficial


	Dilma: "contratamos um serviço que os Correios prestam para qualquer entidade", disse
 (Ichiro Guerra/Dilma 13/Divulgação)

Dilma: "contratamos um serviço que os Correios prestam para qualquer entidade", disse (Ichiro Guerra/Dilma 13/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 19 de setembro de 2014 às 15h04.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff reagiu e chamou de "factoide de campanha" a revelação feita nesta sexta-feira, 19, pelo jornal O Estado de S.Paulo que os Correios abriram uma exceção para distribuir em São Paulo panfletos da petista sem chancela ou comprovante de postagem oficial.

"É um equívoco monumental. Nós pagamos, temos a nota fiscal. Contratamos um serviço que os Correios prestam para qualquer entidade", declarou a presidente.

O jornal mostrou hoje que foram distribuídos 4,8 milhões de panfletos da campanha da petista sem chancela. A estampa, prevista em norma da própria estatal, serve para demonstrar que houve pagamento para o envio, de forma regular, da propaganda eleitoral. Sem ela, é difícil atestar que a quantidade de material distribuído corresponde ao que foi contratado pelo partido.

Dilma disse hoje que as postagens foram chanceladas "de uma outra forma", mas não entrou em detalhes. Ela reiterou que sua campanha tem os comprovantes de pagamento do serviço. "Me deem as provas. Não adianta me dizer que é ilegal se não me mostrar onde falta a nota fiscal", afirmou.

Ela destacou que sua campanha pagou "uma barbaridade pelo serviço". Questionada sobre o valor desembolsado, Dilma respondeu: "Não tenho a ideia aqui de quanto pagou, mas nós temos recibo".

A presidente disse ainda que não considera haver nada de errado com o caso e que o envio das correspondências configuraria "mistura entre o público e o privado" apenas se não tivesse ocorrido pagamento.

"Até agora, em tudo o que olhamos, eu não vi nenhum erro. Não sou do tipo que acha que está acima de qualquer suspeita. Se eu quero ser presidente da República tenho de aguentar o rojão. Se a campanha cometeu equívoco, vai prestar conta."

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