Dilma diz que Brasil avança na redução de emissões de CO2
A presidente argumentou que o país já cumpriu 72% da meta definida em 2009, de reduzir em 36% as emissões
Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2015 às 20h24.
Bruxelas - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira, 10, em Bruxelas, na Bélgica, que o Brasil está avançado em relação às suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa .
Em discurso a representantes de 61 países reunidos na cúpula União Europeia e Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), a presidente argumentou que o país já cumpriu 72% da meta definida em 2009, de reduzir em 36% as emissões.
As declarações sobre mudanças climáticas foram feitas no momento em que crescem as pressões internacionais para que grandes países emergentes, como Brasil, Índia e Rússia, assumam compromissos ambiciosos na 21ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP21), que será realizada em Paris entre novembro e dezembro.
Esta cúpula deve resultar em um acordo para substituir o Tratado de Kyoto e garantir que a temperatura média da Terra não se eleve além de 2ºC até o fim do século, como defende a comunidade científica.
Respondendo às pressões, Dilma deu ênfase à questão climática em seu discurso em Bruxelas e garantiu que o Brasil trabalha por um "acordo vinculante e sustentável" em Paris.
Dilma afirmou que a questão da transferência de tecnologia de países desenvolvidos é necessária para que os em desenvolvimento possam fazer a transição para uma economia sustentável e de baixo carbono.
Sobre a adoção de metas concretas de redução das emissões de CO2, Dilma afirmou, em entrevista a jornalistas: "Nisso o Brasil está em uma situação bastante vantajosa. Por quê? Porque lá atrás, quando ninguém definiu metas voluntárias, em 2009, durante a COP15, em Copenhague, nós definimos uma meta de mínimo de 36%. Dessa meta, agora em 2015 nós já cumprimos 72%", afirmou.
Segundo a presidente, esse resultado foi possível pela "redução drástica do desmatamento" e "pelo fato de que nós adotamos já há alguns anos um programa de agricultura de baixo carbono", entre outras medidas.
A União Europeia, e em especial o governo da França - anfitrião da COP21 -, espera com ansiedade a proposta nacional de objetivos voluntários de redução de emissões a ser apresentada pelo governo brasileiro.
Nos bastidores diplomáticos, Paris considera o Brasil um emergente decisivo para estimular que outros países se engajem com metas ambiciosas na conferência de Paris.
Bruxelas - A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira, 10, em Bruxelas, na Bélgica, que o Brasil está avançado em relação às suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa .
Em discurso a representantes de 61 países reunidos na cúpula União Europeia e Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), a presidente argumentou que o país já cumpriu 72% da meta definida em 2009, de reduzir em 36% as emissões.
As declarações sobre mudanças climáticas foram feitas no momento em que crescem as pressões internacionais para que grandes países emergentes, como Brasil, Índia e Rússia, assumam compromissos ambiciosos na 21ª Conferência do Clima das Nações Unidas (COP21), que será realizada em Paris entre novembro e dezembro.
Esta cúpula deve resultar em um acordo para substituir o Tratado de Kyoto e garantir que a temperatura média da Terra não se eleve além de 2ºC até o fim do século, como defende a comunidade científica.
Respondendo às pressões, Dilma deu ênfase à questão climática em seu discurso em Bruxelas e garantiu que o Brasil trabalha por um "acordo vinculante e sustentável" em Paris.
Dilma afirmou que a questão da transferência de tecnologia de países desenvolvidos é necessária para que os em desenvolvimento possam fazer a transição para uma economia sustentável e de baixo carbono.
Sobre a adoção de metas concretas de redução das emissões de CO2, Dilma afirmou, em entrevista a jornalistas: "Nisso o Brasil está em uma situação bastante vantajosa. Por quê? Porque lá atrás, quando ninguém definiu metas voluntárias, em 2009, durante a COP15, em Copenhague, nós definimos uma meta de mínimo de 36%. Dessa meta, agora em 2015 nós já cumprimos 72%", afirmou.
Segundo a presidente, esse resultado foi possível pela "redução drástica do desmatamento" e "pelo fato de que nós adotamos já há alguns anos um programa de agricultura de baixo carbono", entre outras medidas.
A União Europeia, e em especial o governo da França - anfitrião da COP21 -, espera com ansiedade a proposta nacional de objetivos voluntários de redução de emissões a ser apresentada pelo governo brasileiro.
Nos bastidores diplomáticos, Paris considera o Brasil um emergente decisivo para estimular que outros países se engajem com metas ambiciosas na conferência de Paris.