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Dilma diz confiar na seleção e defende atos sem radicalismos

A presidente disse que a Seleção Brasileira de Futebol representa a nacionalidade e está acima de governos, de partidos e interesses de qualquer grupo


	Dilma: “O povo brasileiro ama e confia em sua seleção. Estamos todos juntos para o que der e vier”
 (Roberto Stuckert Filho/PR)

Dilma: “O povo brasileiro ama e confia em sua seleção. Estamos todos juntos para o que der e vier” (Roberto Stuckert Filho/PR)

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Da Redação

Publicado em 10 de junho de 2014 às 21h44.

Brasília - A dois dias da abertura da Copa do Mundo, a presidente Dilma Rousseff fez hoje (10) um pronunciamento em rede nacional de rádio e TV e disse que o povo brasileiro confia na seleção, defendeu a liberdade de manifestação sem radicalismos e desejou boas vindas aos turistas estrangeiros.

O povo brasileiro ama e confia em sua seleção. Estamos todos juntos para o que der e vier, afirmou.

Dirigindo-se aos jogadores que defenderão o Brasil pelas próximas cinco semanas, e também à comissão técnica, a presidente disse que a Seleção Brasileira de Futebol representa a nacionalidade e está acima de governos, de partidos e interesses de qualquer grupo.

Debaixo da camisa verde-amarela, vocês materializam um poderoso patrimônio do povo brasileiro.

Para a presidente, devido a essa relevância, um dos legados desta Copa deve ser a modernização da estrutura do futebol e das relações que regem nosso esporte.

O Brasil precisa retribuir a vocês, e a todos os desportistas, tudo o que vocês têm feito por nosso povo e por nosso país, declarou durante o discurso. Dilma não chegou a descrever, no entanto, como será feita essa modernização.

A presidente voltou a dizer que o Brasil desfruta de absoluta liberdade e convive com manifestações populares e reivindicações, condições que, segundo ela, aperfeiçoam cada vez mais as instituições democráticas.

Instituições que nos respaldam tanto para garantir a liberdade de manifestação como para coibir excessos e radicalismos de qualquer espécie, completou, em referência à possibilidade de manifestações violentas e que impeçam o direito da imensa maioria dos brasileiros e dos visitantes que querem assistir aos jogos da Copa.

Dilma aproveitou o pronunciamento para dizer que, assim como a seleção brasileira foi bem recebida nos países em todas as Copas, o brasileiro deve retribuir a generosidade, recebendo calorosamente quem nos visita.

Tenho certeza de que, nas 12 cidades-sede, os visitantes irão conviver com um povo alegre, generoso e hospitaleiro, e se impressionar com um país cheio de belezas naturais e que luta, dia a dia, para se tornar menos desigual, pediu a presidente.

Ao lado de pelo menos 11 chefes de Estado e Governo de outros países, Dilma participará, nesta quinta-feira (12), da cerimônia de abertura do campeonato mundial, em São Paulo, onde Brasil e Croácia rolam a bola pela primeira vez.

A presidente também voltou a repetir que esta será a Copa pela paz e contra o racismo.

A Copa pela inclusão e contra todas as formas de violência e preconceito, a Copa da tolerância, da diversidade, do diálogo e do entendimento, disse.

Durante a cerimônia, serão lidas mensagens enviadas por líderes religiosos contra a discriminação e a favor da paz, culminando com um recado do Papa Francisco.

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