Dilma diz a jornal que ajuste é do governo, não de Levy
"Estamos absolutamente certos de que é essencial colocar em prática as medidas, não importa quão duras sejam, para retomar as condições de crescimento", afirmou
Da Redação
Publicado em 26 de junho de 2015 às 13h06.
São Paulo - Em entrevista ao jornal americano Washington Post, a presidente Dilma Rousseff defendeu o ajuste fiscal e a adoção de medidas necessárias, por mais duras que sejam, para a retomada do crescimento. Disse que o ajuste fiscal é "essencial" e que a austeridade não é uma política de Joaquim Levy, titular da Fazenda, mas do governo.
"Estamos absolutamente certos de que é essencial colocar em prática as medidas, não importa quão duras elas sejam, para retomar as condições de crescimento", afirmou Dilma.
Apesar de defender a necessidade das medidas "duras", a presidente ressaltou que o ajuste "não é um fim em si mesmo". Dilma repetiu que o objetivo é a retomada do crescimento.
Sobre sua expectativa para a visita aos Estados Unidos, que começa no sábado, 27, Dilma falou que pretende compartilhar com o presidente Barack Obama projetos na agenda de mudança climática, ciência, tecnologia e inovação. Outro objetivo da presidente, segundo ela, é uma maior cooperação na área da educação.
Quando falou dos esforços do governo para evitar que a crise gerasse desemprego, a presidente foi questionada sobre se, no primeiro mandato, achava que o Estado era capaz de dar conta de tudo na economia. Ela respondeu que não. "O Brasil tem um setor privado muito forte. Nós não queríamos que o setor privado enfrentasse recessão", disse a presidente.
Petrobras
Questionada sobre as denúncias de corrupção na Petrobras, Dilma repetiu que não sabia dos desvios na companhia quando presidia o conselho de administração. "Você geralmente não vê a corrupção acontecendo. Isso é típico da corrupção, ela fica escondida", disse a presidente.
São Paulo - Em entrevista ao jornal americano Washington Post, a presidente Dilma Rousseff defendeu o ajuste fiscal e a adoção de medidas necessárias, por mais duras que sejam, para a retomada do crescimento. Disse que o ajuste fiscal é "essencial" e que a austeridade não é uma política de Joaquim Levy, titular da Fazenda, mas do governo.
"Estamos absolutamente certos de que é essencial colocar em prática as medidas, não importa quão duras elas sejam, para retomar as condições de crescimento", afirmou Dilma.
Apesar de defender a necessidade das medidas "duras", a presidente ressaltou que o ajuste "não é um fim em si mesmo". Dilma repetiu que o objetivo é a retomada do crescimento.
Sobre sua expectativa para a visita aos Estados Unidos, que começa no sábado, 27, Dilma falou que pretende compartilhar com o presidente Barack Obama projetos na agenda de mudança climática, ciência, tecnologia e inovação. Outro objetivo da presidente, segundo ela, é uma maior cooperação na área da educação.
Quando falou dos esforços do governo para evitar que a crise gerasse desemprego, a presidente foi questionada sobre se, no primeiro mandato, achava que o Estado era capaz de dar conta de tudo na economia. Ela respondeu que não. "O Brasil tem um setor privado muito forte. Nós não queríamos que o setor privado enfrentasse recessão", disse a presidente.
Petrobras
Questionada sobre as denúncias de corrupção na Petrobras, Dilma repetiu que não sabia dos desvios na companhia quando presidia o conselho de administração. "Você geralmente não vê a corrupção acontecendo. Isso é típico da corrupção, ela fica escondida", disse a presidente.