Brasil

Dilma discute reforma administrativa com líderes da base

A presidente inicia conversas com líderes da base para discutir a reforma, antes de anunciar mudanças


	A presidente Dilma Rousseff
 (Antônio Cruz/Agência Brasil)

A presidente Dilma Rousseff (Antônio Cruz/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 21 de setembro de 2015 às 16h57.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff inicia nesta segunda-feira conversas com líderes da base governista no Congresso para discutir a reforma administrativa, que prevê corte de ministérios, e deve anunciar as mudanças na equipe até quarta-feira, informou uma fonte do Palácio do Planalto.

A ideia da presidente é só anunciar a reforma após conversar com os aliados no Congresso, segundo a fonte, que pediu para não ser identificada.

O assunto foi tratado na reunião de coordenação política realizada no Planalto na manhã desta segunda-feira, da qual participaram, além de Dilma, o vice-presidente Michel Temer, os ministros Joaquim Levy (Fazenda), Nelson Barbosa (Planejamento), José Eduardo Cardozo (Justiça) e Aloizio Mercadante (Casa Civil), entre outros.

Diferentemente do que ocorre normalmente após essas reuniões semanais, não haverá entrevista coletiva para falar sobre o encontro.

Além do anúncio da reforma administrativa, o governo deve enviar ao Congresso até quarta-feira as medidas do pacote de ajuste fiscal anunciado na semana passada, que inclui a recriação da CPMF, segundo a fonte.

Com as medidas, o governo espera equilibrar as contas no Orçamento de 2016, que foi enviado ao Congresso com previsão de déficit de 30,5 bilhões de reais, e alcançar um superávit primário de 0,7 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano que vem.

Acompanhe tudo sobre:Dilma RousseffGovernoPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

Lula e Xi Jinping assinam 37 acordos, e Brasil não adere à Nova Rota da Seda

Inovação da indústria demanda 'transformação cultural' para atrair talentos, diz Jorge Cerezo

Reforma tributária não resolve problema fiscal, afirma presidente da Refina Brasil