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Dilma discute crise da saúde no Rio e vai a SP fazer exames

Dilma se reuniu em Brasília para tratar da crise da saúde no Rio de Janeiro e foi para São Paulo fazer exames médicos de rotina

Dilma Rousseff: a presidente costuma fazer exames no hospital Sírio-Libanês desde que enfrentou um câncer linfático em 2009 (Reuters Media)
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Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2015 às 15h43.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff cancelou a viagem que faria nesta quarta-feira ao Rio de Janeiro para tratar da crise da saúde no Estado em uma reunião com ministros, o governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) e o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), que participaram por teleconferência.

No início da tarde, Dilma foi para São Paulo realizar exames médicos de rotina, segundo uma fonte do Palácio do Planalto que pediu para não ser identificada.

Nesta época do ano, a presidente costuma fazer exames no hospital Sírio-Libanês desde que enfrentou um câncer linfático em 2009.

De São Paulo ela segue para Porto Alegre, onde passa o Natal com a família e espera o nascimento do segundo neto.  No Rio de Janeiro, Dilma participaria da inauguração do parque Radical, que integra o complexo olímpico de Deodoro, mas frente ao caos na saúde do Rio de Janeiro e os pedidos de Pezão para que o governo federal libere recursos para ajudar o Estado a pagar dívidas com fornecedores, a presidente considerou mais urgente mobilizar os ministros em Brasília.

Participaram do encontro os ministros Marcelo Castro (Saúde), Nelson Barbosa (Fazenda), Jaques Wagner (Casa Civil), a presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, e o presidente do Banco do Brasil, Alexandre Abreu.  A crise na saúde do Rio de Janeiro já afeta pelo menos 12 hospitais estaduais, com fechamento de emergências, falta de medicamentos e insumos, salários e fornecedores atrasados.

O governador do Rio de Janeiro estima um déficit de 2,5 bilhões de reais, e atribui a falta de recursos à queda do ICMS, crise da Petrobras e redução do valor do barril do petróleo. Pezão pede ao governo federal a liberação de recursos em disputa judicial com a estatal.

De acordo com o governador, em entrevista concedida na terça-feira, o Estado precisa de cerca de 300 milhões de reais para regularizar a situação até janeiro.

Em entrevista no Palácio do Planalto, Castro informou que o Ministério da Fazenda irá estudar alternativas e o governo federal criou um gabinete de crise para definir ações para ajudar o Rio.

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No início da tarde, Dilma foi para São Paulo realizar exames médicos de rotina, segundo uma fonte do Palácio do Planalto que pediu para não ser identificada.

Nesta época do ano, a presidente costuma fazer exames no hospital Sírio-Libanês desde que enfrentou um câncer linfático em 2009.

De São Paulo ela segue para Porto Alegre, onde passa o Natal com a família e espera o nascimento do segundo neto.  No Rio de Janeiro, Dilma participaria da inauguração do parque Radical, que integra o complexo olímpico de Deodoro, mas frente ao caos na saúde do Rio de Janeiro e os pedidos de Pezão para que o governo federal libere recursos para ajudar o Estado a pagar dívidas com fornecedores, a presidente considerou mais urgente mobilizar os ministros em Brasília.

Participaram do encontro os ministros Marcelo Castro (Saúde), Nelson Barbosa (Fazenda), Jaques Wagner (Casa Civil), a presidente da Caixa Econômica Federal, Miriam Belchior, e o presidente do Banco do Brasil, Alexandre Abreu.  A crise na saúde do Rio de Janeiro já afeta pelo menos 12 hospitais estaduais, com fechamento de emergências, falta de medicamentos e insumos, salários e fornecedores atrasados.

O governador do Rio de Janeiro estima um déficit de 2,5 bilhões de reais, e atribui a falta de recursos à queda do ICMS, crise da Petrobras e redução do valor do barril do petróleo. Pezão pede ao governo federal a liberação de recursos em disputa judicial com a estatal.

De acordo com o governador, em entrevista concedida na terça-feira, o Estado precisa de cerca de 300 milhões de reais para regularizar a situação até janeiro.

Em entrevista no Palácio do Planalto, Castro informou que o Ministério da Fazenda irá estudar alternativas e o governo federal criou um gabinete de crise para definir ações para ajudar o Rio.

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