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Dilma discute alianças regionais com líderes do PMDB

As duas legendas trabalham para manter o máximo de alianças possíveis no próximo pleito eleitoral

Presidente Dilma Rousseff: o presidente do PMDB disse que não vê risco de racha na aliança nacional para reeleição de Dilma (Francois Lenoir/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2014 às 20h22.

Brasília - A formação das alianças regionais entre o PMDB e o PT para as eleições de outubro foi o principal assunto no encontro de hoje (10) entre a presidente Dilma Rousseff , o vice-presidente Michel Temer e os líderes do PMDB na Câmara dos Deputados e no Senado.

No dia 5 de outubro, serão eleitos o presidente da República e os governadores, além de senadores e deputados.

As duas legendas trabalham para manter o máximo de alianças possíveis no próximo pleito eleitoral.

O presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), que participou do encontro, disse que a presidente Dilma acenou com a possibilidade de o PT abrir mão de candidatura própria ao governo de seis estados – Maranhão, Goiás, Alagoas, Paraíba, Tocantins e Rondônia – em prol do PMDB, em uma tentativa de melhorar a relação entre os dois partidos.

“Olha, tem mais estados aí que dá para conversar. O PT só tem candidatos fixos, se não me falha a memória, em 13 estados. Fora esses aí, [há outros que] estão abertos para o diálogo, para a discussão, para o entendimento, para as alianças. E o partido preferencial é o PMDB, assim como o partido preferencial nas alianças do PMDB é o Partido dos Trabalhadores”, enfatizou Raupp.

De acordo com o senador, nas eleições de 2010, o PT e o PMDB estiveram juntos em mais de dez estados e agora podem renovar o acordo.

Além disso, o presidente do PMDB disse que não vê risco de racha na aliança nacional para reeleição da presidente Dilma Rousseff. No entanto, qualquer aliança só será oficializada nas convenções partidárias, que ocorrerão a partir de 10 de junho.

O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), saiu satisfeito do encontro, porque a presidente Dilma Rousseff disse que “quer qualificar a relação com o PMDB”. De acordo com Euniício, a presidente ressaltou que o PMDB é um partido essencial e primordial na relação dela e que desqualificar o PMDB, enfraquecer o PMDB, atinge inclusive o governo. "Você quer o que mais?", perguntou o líder.

Valdir Raupp destacou também que Dilma trabalha pela manutenção das alianças com o PMDB. “No Rio de Janeiro, a presidente tem conversado com o governador Sérgio Cabral, com o [vice-governador Luiz Fernando] Pezão, com o prefeito Eduardo Paes, e a relação não é ruim." Segundo o senador, Dilma tem conversado muito também com o Eunício Oliveira. "Na quinta-feira [13], vamos continuar a discutir as alianças regionais”, informou.

Na tentativa de costurar o máximo de alianças para as eleições deste ano, líderes do PMDB terão mais algumas rodadas de negociação com os dirigentes do PT. Raupp informou que os peemedebistas terão pelo menos mais três encontros com o presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP).

O encontro de Dilma e Temer com os peemedebistas foi no Palácio do Planalto, sede do governo federal. Também participaram da conversa os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM).

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Brasília - A formação das alianças regionais entre o PMDB e o PT para as eleições de outubro foi o principal assunto no encontro de hoje (10) entre a presidente Dilma Rousseff , o vice-presidente Michel Temer e os líderes do PMDB na Câmara dos Deputados e no Senado.

No dia 5 de outubro, serão eleitos o presidente da República e os governadores, além de senadores e deputados.

As duas legendas trabalham para manter o máximo de alianças possíveis no próximo pleito eleitoral.

O presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), que participou do encontro, disse que a presidente Dilma acenou com a possibilidade de o PT abrir mão de candidatura própria ao governo de seis estados – Maranhão, Goiás, Alagoas, Paraíba, Tocantins e Rondônia – em prol do PMDB, em uma tentativa de melhorar a relação entre os dois partidos.

“Olha, tem mais estados aí que dá para conversar. O PT só tem candidatos fixos, se não me falha a memória, em 13 estados. Fora esses aí, [há outros que] estão abertos para o diálogo, para a discussão, para o entendimento, para as alianças. E o partido preferencial é o PMDB, assim como o partido preferencial nas alianças do PMDB é o Partido dos Trabalhadores”, enfatizou Raupp.

De acordo com o senador, nas eleições de 2010, o PT e o PMDB estiveram juntos em mais de dez estados e agora podem renovar o acordo.

Além disso, o presidente do PMDB disse que não vê risco de racha na aliança nacional para reeleição da presidente Dilma Rousseff. No entanto, qualquer aliança só será oficializada nas convenções partidárias, que ocorrerão a partir de 10 de junho.

O líder do PMDB no Senado, Eunício Oliveira (CE), saiu satisfeito do encontro, porque a presidente Dilma Rousseff disse que “quer qualificar a relação com o PMDB”. De acordo com Euniício, a presidente ressaltou que o PMDB é um partido essencial e primordial na relação dela e que desqualificar o PMDB, enfraquecer o PMDB, atinge inclusive o governo. "Você quer o que mais?", perguntou o líder.

Valdir Raupp destacou também que Dilma trabalha pela manutenção das alianças com o PMDB. “No Rio de Janeiro, a presidente tem conversado com o governador Sérgio Cabral, com o [vice-governador Luiz Fernando] Pezão, com o prefeito Eduardo Paes, e a relação não é ruim." Segundo o senador, Dilma tem conversado muito também com o Eunício Oliveira. "Na quinta-feira [13], vamos continuar a discutir as alianças regionais”, informou.

Na tentativa de costurar o máximo de alianças para as eleições deste ano, líderes do PMDB terão mais algumas rodadas de negociação com os dirigentes do PT. Raupp informou que os peemedebistas terão pelo menos mais três encontros com o presidente nacional do PT, deputado estadual Rui Falcão (SP).

O encontro de Dilma e Temer com os peemedebistas foi no Palácio do Planalto, sede do governo federal. Também participaram da conversa os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e o líder do governo no Senado, Eduardo Braga (PMDB-AM).

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