Dilma destaca progressos na integração entre Brasil e Peru
A presidente Dilma Rousseff defendeu, em Lima, a ampliação da aliança estratégica entre Brasil e Peru, que já deixou "progressos notáveis"
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2013 às 08h25.
Lima - A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta segunda-feira, em Lima, a ampliação da aliança estratégica entre Brasil e Peru , que já deixou "progressos notáveis" na sua primeira década de vida.
Conseguimos "progressos notáveis, o que não significa que estamos satisfeitos com o que já temos", disse Dilma para cerca de 400 empresários, dos dois países, ao avaliar os dez anos da aliança bilateral.
"Queremos seguir com esta aliança de cooperação e convivência pacífica que multiplicou nosso comércio por seis desde 2003", assinalou a presidente diante dos empresários.
Ao lado do líder peruano, Ollanta Humala, a presidente Dilma colocou como desafio aos empresários ultrapassar os 10 bilhões de dólares ao ano na balança comercial entre os dois países, nos próximos cinco anos.
A balança comercial bilateral cresceu nos últimos seis anos acima dos 8% em média, de US$ 2,3 bilhões para US$ 3,7 bilhões anuais, de acordo com números da Associação Peruana de Exportações.
Humala destacou que um dos objetivos da aliança é projetar o Peru em direção à África através do acesso comercial ao Atlântico, e promover, da mesma maneira, o Brasil na Ásia, com o acesso ao Pacífico pelos portos peruanos.
"Como vocês têm dito, durante décadas o Brasil olhou para o Atlântico e a Europa, e o Peru para o Pacífico; mas hoje estamos tratando de compartilhar nossa visão para Atlântico e Pacífico juntos, e isto é fundamental porque o Peru é uma terra de oportunidades, como também é o Brasil".
O líder peruano citou uma série de oportunidades de investimentos para os empresários brasileiros, como a construção do gasoduto no sul, uma linha de metrô em Lima, o Aeroporto Internacional de Cuzco, outro aeroporto em Pisco, uma estrada e diversos hospitais.
"É este Peru que queremos construir", destacou Humala, que recebeu o apoio de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a campanha eleitoral que o levou ao poder em 2011.
Mais cedo, Dilma e Humala relançaram a aliança estratégica bilateral, com três acordos de cooperação em matéria trabalhista, ambiental e de telecomunicações.
Um dos acordos firmados dispõe que peruanos e brasileiros terão facilidades para poder trabalhar em ambos os países apenas com a apresentação do documento de identidade, sem a necessidade de visto, ou de permissão de trabalho.
Outro compromisso está relacionado ao meio ambiente e prevê o monitoramento e vigilância da vasta região amazônica compartilhada pelos dois países.
Um terceiro convênio firmado estabelece que ambos os países fixarão tarifas reduzidas de telefonia nas cidades próximas da fronteira, com o objetivo de evitar que essas regiões tenham de pagar chamadas internacionais para se comunicar de um país para o outro.
Lima - A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta segunda-feira, em Lima, a ampliação da aliança estratégica entre Brasil e Peru , que já deixou "progressos notáveis" na sua primeira década de vida.
Conseguimos "progressos notáveis, o que não significa que estamos satisfeitos com o que já temos", disse Dilma para cerca de 400 empresários, dos dois países, ao avaliar os dez anos da aliança bilateral.
"Queremos seguir com esta aliança de cooperação e convivência pacífica que multiplicou nosso comércio por seis desde 2003", assinalou a presidente diante dos empresários.
Ao lado do líder peruano, Ollanta Humala, a presidente Dilma colocou como desafio aos empresários ultrapassar os 10 bilhões de dólares ao ano na balança comercial entre os dois países, nos próximos cinco anos.
A balança comercial bilateral cresceu nos últimos seis anos acima dos 8% em média, de US$ 2,3 bilhões para US$ 3,7 bilhões anuais, de acordo com números da Associação Peruana de Exportações.
Humala destacou que um dos objetivos da aliança é projetar o Peru em direção à África através do acesso comercial ao Atlântico, e promover, da mesma maneira, o Brasil na Ásia, com o acesso ao Pacífico pelos portos peruanos.
"Como vocês têm dito, durante décadas o Brasil olhou para o Atlântico e a Europa, e o Peru para o Pacífico; mas hoje estamos tratando de compartilhar nossa visão para Atlântico e Pacífico juntos, e isto é fundamental porque o Peru é uma terra de oportunidades, como também é o Brasil".
O líder peruano citou uma série de oportunidades de investimentos para os empresários brasileiros, como a construção do gasoduto no sul, uma linha de metrô em Lima, o Aeroporto Internacional de Cuzco, outro aeroporto em Pisco, uma estrada e diversos hospitais.
"É este Peru que queremos construir", destacou Humala, que recebeu o apoio de Dilma e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante a campanha eleitoral que o levou ao poder em 2011.
Mais cedo, Dilma e Humala relançaram a aliança estratégica bilateral, com três acordos de cooperação em matéria trabalhista, ambiental e de telecomunicações.
Um dos acordos firmados dispõe que peruanos e brasileiros terão facilidades para poder trabalhar em ambos os países apenas com a apresentação do documento de identidade, sem a necessidade de visto, ou de permissão de trabalho.
Outro compromisso está relacionado ao meio ambiente e prevê o monitoramento e vigilância da vasta região amazônica compartilhada pelos dois países.
Um terceiro convênio firmado estabelece que ambos os países fixarão tarifas reduzidas de telefonia nas cidades próximas da fronteira, com o objetivo de evitar que essas regiões tenham de pagar chamadas internacionais para se comunicar de um país para o outro.