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Dilma defende transporte público para evitar crise urbana

De acordo com a presidente, desde 2011 já foram investidos R$ 89 bilhões em projetos de mobilidade urbana


	Dilma Rousseff cercada por jornalistas: segundo a presidente, o transporte privado não pode estruturar a vida em um espaço urbano
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Dilma Rousseff cercada por jornalistas: segundo a presidente, o transporte privado não pode estruturar a vida em um espaço urbano (REUTERS/Ueslei Marcelino)

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Da Redação

Publicado em 10 de agosto de 2013 às 15h07.

Brasília – A presidente Dilma Rousseff disse hoje (10) que sem o transporte público, o país não terá algo que não seja crise urbana. Segundo ela, o transporte privado não pode estruturar a vida em um espaço urbano.

As declarações foram feitas durante a inauguração, em Porto Alegre, do primeiro aeromóvel do país. Com 100% de tecnologia brasileira, o veículo vai interligar o Aeroporto Internacional Salgado Filho à estação mais próxima de metrô com acesso ao centro da capital gaúcha.

Na cerimônia, ela destacou a importância da inovação tecnológica no país. “Hoje eu participo da inauguração de um símbolo que está sendo implantado, um símbolo do espírito inovador, da capacidade de gerar tecnologia, de criar os meios para vencer novos desafios, de mostrar que somos capazes sim de gerar tecnologia nova, de inovar. Esse é um transporte que tem todas as características da sustentabilidade”, disse a presidente.

Para ela, o Brasil teve uma fase em que o transporte privado ocupou papel muito importante no imaginário das pessoas e a melhoria de renda significava ter carro próprio. Dilma disse que vontade é legitima, mas não tira a responsabilidade de todos os agentes públicos de se preocupar com o transporte coletivo .

De acordo com a presidente, desde 2011 já foram investidos R$ 89 bilhões em projetos de mobilidade urbana. Mais R$ 50 bilhões estão previstos para viabilizar outras obras do setor, como a complementação da linha do metrô de Porto Alegre com o município de Canoas.

Dilma lembrou que o governo federal vai liberar R$ 19,5 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas para a reconstrução do Mercado Público de Porto Alegre, parcialmente destruído em um incêndio no mês passado.

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