Dilma defende doação da UTC para sua campanha
A presidente afirmou que não houve nada de irregular e disse, ainda, que a empresa também fez doações a seu adversário, Aécio Neves, em valores semelhantes
Da Redação
Publicado em 29 de junho de 2015 às 15h37.
Nova York - A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira, 29, que a contribuição de R$ 7,5 milhões da empreiteira UTC para sua campanha foi registrada e realizada de maneira legal.
"Eu não respeito delator. Até porque eu estive presa na ditadura e sei o que é que é. Tentaram me transformar em uma delatora", afirmou a presidente em Nova York, em suas primeiras declarações públicas desde a divulgação da delação premiada do dono da empresa, Ricardo Pessoa.
Dilma ressaltou que a empresa também fez doações a seu adversário no segundo turno da eleição presidencial, Aécio Neves, em valores semelhantes aos recebidos por sua campanha. "Eu não aceito e jamais aceitarei que insinuem sobre mim ou a minha campanha qualquer irregularidade . Primeiro porque não houve. Segundo, se insinuam, alguns têm interesses políticos."
O terceiro motivo apresentado pela presidente para refutar as acusações foi o fato de ser mineira e ter crescido com lições sobre a Inconfidência Mineira. "E há um personagem que a gente não gosta, porque as professoras nos ensinam a não gostar dele. E ele se chama Joaquim Silvério dos Reis, o delator. Eu não respeito delator", observou, mencionando o homem que traiu os inconfidentes.
Apesar de criticar delatores, a presidente afirmou que a Justiça, o Ministério Público e a Polícia Federal devem investigar as acusações. "Tudo, sem exceção", ressaltou.
A presidente disse que tomará medidas contra Pessoa caso ele faça acusações contra ela. Quanto aos ministros mencionados na delação, Dilma afirmou que cabe a eles decidir o que fazer. Pessoa fez referência ao chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e ao secretário de Comunicação Social, Edinho Silva, que foi Tesoureiro da campanha de Dilma à reeleição.
Petrobras
A Petrobras não tem uma participação muito grande no pré-sal, afirmou a presidente Dilma Rousseff em uma entrevista coletiva nesta segunda-feira após encerrar um seminário em Nova York onde apresentou projetos de infraestrutura no Brasil.
A presidente Dilma afirmou que a Petrobras é uma boa parceira, porque quando os preços do petróleo estão mais baixos, os investidores e as empresas procuram diminuir o risco.
"Elas reduzem o risco selecionando os melhores projetos e selecionando parceiros que têm conhecimento do que fazem", disse a presidente, citando que a empresa brasileira ganhou o "Oscar do petróleo" na feira OTC, em Huston, este ano, principal encontro do setor de energia do mundo.
"Acredito que a Petrobras em exploração em lâminas d'água de sete mil metros é uma empresa bastante atraente como parceira", ressaltou Dilma. "A companhia conhece a bacia sedimentar brasileira e conhece o pré-sal porque descobriu o pré-sal."
Dilma ressaltou que em um momento de baixo preço do petróleo é importante investir onde se sabe que tem a commodity, onde há um produto de qualidade, o que diminui o risco. "Também é importante investir onde há regras claras, onde se respeita contratos, que não tem risco geopolítico".
Nova York - A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira, 29, que a contribuição de R$ 7,5 milhões da empreiteira UTC para sua campanha foi registrada e realizada de maneira legal.
"Eu não respeito delator. Até porque eu estive presa na ditadura e sei o que é que é. Tentaram me transformar em uma delatora", afirmou a presidente em Nova York, em suas primeiras declarações públicas desde a divulgação da delação premiada do dono da empresa, Ricardo Pessoa.
Dilma ressaltou que a empresa também fez doações a seu adversário no segundo turno da eleição presidencial, Aécio Neves, em valores semelhantes aos recebidos por sua campanha. "Eu não aceito e jamais aceitarei que insinuem sobre mim ou a minha campanha qualquer irregularidade . Primeiro porque não houve. Segundo, se insinuam, alguns têm interesses políticos."
O terceiro motivo apresentado pela presidente para refutar as acusações foi o fato de ser mineira e ter crescido com lições sobre a Inconfidência Mineira. "E há um personagem que a gente não gosta, porque as professoras nos ensinam a não gostar dele. E ele se chama Joaquim Silvério dos Reis, o delator. Eu não respeito delator", observou, mencionando o homem que traiu os inconfidentes.
Apesar de criticar delatores, a presidente afirmou que a Justiça, o Ministério Público e a Polícia Federal devem investigar as acusações. "Tudo, sem exceção", ressaltou.
A presidente disse que tomará medidas contra Pessoa caso ele faça acusações contra ela. Quanto aos ministros mencionados na delação, Dilma afirmou que cabe a eles decidir o que fazer. Pessoa fez referência ao chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e ao secretário de Comunicação Social, Edinho Silva, que foi Tesoureiro da campanha de Dilma à reeleição.
Petrobras
A Petrobras não tem uma participação muito grande no pré-sal, afirmou a presidente Dilma Rousseff em uma entrevista coletiva nesta segunda-feira após encerrar um seminário em Nova York onde apresentou projetos de infraestrutura no Brasil.
A presidente Dilma afirmou que a Petrobras é uma boa parceira, porque quando os preços do petróleo estão mais baixos, os investidores e as empresas procuram diminuir o risco.
"Elas reduzem o risco selecionando os melhores projetos e selecionando parceiros que têm conhecimento do que fazem", disse a presidente, citando que a empresa brasileira ganhou o "Oscar do petróleo" na feira OTC, em Huston, este ano, principal encontro do setor de energia do mundo.
"Acredito que a Petrobras em exploração em lâminas d'água de sete mil metros é uma empresa bastante atraente como parceira", ressaltou Dilma. "A companhia conhece a bacia sedimentar brasileira e conhece o pré-sal porque descobriu o pré-sal."
Dilma ressaltou que em um momento de baixo preço do petróleo é importante investir onde se sabe que tem a commodity, onde há um produto de qualidade, o que diminui o risco. "Também é importante investir onde há regras claras, onde se respeita contratos, que não tem risco geopolítico".