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Dilma dá sobrevida a Lupi para deter ala do PDT

Ao detectar um movimento para torná-la refém do partido, que quer derrubar o ministro e ocupar sua cadeira, a presidente resolveu pôr um freio de arrumação na "faxina"

O objetivo é sinalizar ao aliado que é ela quem decide a hora de tirar e nomear auxiliares (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2013 às 14h03.

Brasília - Desafiada por um racha no PDT, a presidente Dilma Rousseff concedeu sobrevida de tempo indeterminado ao ministro do Trabalho, Carlos Lupi . Ao detectar um movimento para torná-la refém da ala do PDT que quer derrubar o ministro e ocupar sua cadeira, Dilma resolveu pôr um freio de arrumação na "faxina". O objetivo é sinalizar ao aliado que é ela quem decide a hora de tirar e nomear auxiliares.

Ex-integrante do PDT, partido que ajudou a fundar no Rio Grande do Sul, Dilma tenta resistir à política de conspiração levada a cabo por dirigentes da sigla. Embora Lupi não tenha explicado quem pagou o avião King Air providenciado pelo empresário Adair Meira para ele viajar ao Maranhão, em dezembro de 2009, o governo avalia que sua situação não se complicou no depoimento prestado ontem à Comissão de Assuntos Sociais do Senado.

O Planalto considerou "grave" a denúncia, feita pela senadora Kátia Abreu (PSD-TO), de que o aluguel do King Air consta da prestação de contas de convênios do Ministério do Trabalho com a ONG Pró-Cerrado. Dilma, porém, exige provas, até agora não apresentadas pela senadora. Meira é dono de uma rede de ONGs que tem negócios suspeitos com a pasta. São convênios que ultrapassam a cifra de R$ 10 milhões.

Na prática, Lupi não está livre da degola, mas Dilma só o dispensará se houver indícios concretos de seu envolvimento em corrupção. A intenção da presidente é preservá-lo até a reforma ministerial, prevista para o fim de janeiro ou começo de fevereiro de 2012. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Ex-integrante do PDT, partido que ajudou a fundar no Rio Grande do Sul, Dilma tenta resistir à política de conspiração levada a cabo por dirigentes da sigla. Embora Lupi não tenha explicado quem pagou o avião King Air providenciado pelo empresário Adair Meira para ele viajar ao Maranhão, em dezembro de 2009, o governo avalia que sua situação não se complicou no depoimento prestado ontem à Comissão de Assuntos Sociais do Senado.

O Planalto considerou "grave" a denúncia, feita pela senadora Kátia Abreu (PSD-TO), de que o aluguel do King Air consta da prestação de contas de convênios do Ministério do Trabalho com a ONG Pró-Cerrado. Dilma, porém, exige provas, até agora não apresentadas pela senadora. Meira é dono de uma rede de ONGs que tem negócios suspeitos com a pasta. São convênios que ultrapassam a cifra de R$ 10 milhões.

Na prática, Lupi não está livre da degola, mas Dilma só o dispensará se houver indícios concretos de seu envolvimento em corrupção. A intenção da presidente é preservá-lo até a reforma ministerial, prevista para o fim de janeiro ou começo de fevereiro de 2012. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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