Dilma Rousseff durante o encontro com Prefeitos, Vice-prefeitos e Vereadores do Rio Grande do Sul (Ichiro Guerra/Dilma 13/Divulgação)
Da Redação
Publicado em 24 de agosto de 2014 às 11h16.
Porto Alegre - A presidente Dilma Rousseff admitiu que o acesso às especialidades médicas ainda é um "problema grave" da saúde pública, insistiu nas comparações com gestões anteriores às do PT e provocou os adversários dizendo que eles não podem se comparar ao atual governo durante discurso para cerca de 200 militantes ontem, no Centro de Eventos do Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre.
O ato político suprapartidário reuniu prefeitos, vice-prefeitos e vereadores de partidos que estão na campanha da presidente e também dissidências de concorrentes.
Dilma destacou a participação dos municípios nos programas sociais.
Enquanto citava a contratação de 14,4 mil médicos para dar assistência básica a 50 milhões de brasileiros, Dilma reconheceu que o País ainda tem que resolver o "problema grave" do acesso às especialidades.
"Ainda temos de dar muitos passos para criar um sistema de saúde de qualidade, temos de enfrentar o problema do acesso às especialidades, ao médico do coração, ao médico do pulmão, aos exames laboratoriais", avaliou, para afirmar que já foi dado "um passo imenso" com o Mais Médicos.
Ao falar de obras de infraestrutura em andamento no País financiadas pelo governo federal, como em aeroportos, portos e ferrovias, a presidente voltou a provocar os concorrentes, afirmando que é mais habilitada a tocar os projetos.
"Nós fizemos. Quem não fez não pode se comparar conosco", reiterou.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.