Dilma celebra vitória e pede unidade de todos os brasileiros
Presidente pediu "unidade" ao país no primeiro discurso depois de confirmada a vitória apertada contra Aécio
Da Redação
Publicado em 26 de outubro de 2014 às 21h53.
Brasília - A presidente Dilma Rousseff (PT), reeleita neste domingo para um segundo mandato, pediu "unidade" ao país no primeiro discurso depois de confirmada a vitória apertada contra Aécio Neves (PSDB).
"Conclamo sem exceção a todas as brasileiras e a todos os brasileiros a nos unirmos pelo futuro de nossa pátria e de nosso povo", declarou Dilma, que teve 51,63% dos votos contra 48,37% de seu adversário.
"Não acredito sinceramente, do fundo do meu coração, que estas eleições tenham dividido o país", afirmou Dilma em um hotel de Brasília, ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ovacionada por centenas de militantes e membros do diretório nacional do PT.
"Entendo que estas eleições mobilizaram ideias e emoções às vezes contraditórias, mas movidas por um sentimento comum: a busca de um futuro melhor para o país", acrescentou.
Dilma também estendeu um primeiro convite ao diálogo à oposição e manifestou sua "esperança" de que "a energia" que todos os brasileiros investiram neste processo seja "um bom terreno para a construção de pontes".
A presidente declarou ainda que sua primeira convocação aos brasileiros é "à união, à abertura e ao diálogo", para que "o calor liberado ao fragor da disputa possa ser transformado em energia positiva para um novo momento do Brasil".
Dilma lembrou que "a palavra mais pronunciada nesta campanha foi mudança" e que "o tema mais invocado foi reforma", dois pontos que, assegurou, marcarão o rumo do segundo mandato que assumirá em 1º de janeiro de 2015.
Nesse sentido, garantiu que "a primeira e mais importante das reformas" que promoverá será a política, que servirá para melhorar o combate à corrupção e à impunidade.
"Terei um compromisso rigoroso com o combate à corrupção e com o fortalecimento dos mecanismos de controle para acabar com a impunidade, que é sua grande protetora", ressaltou.
A presidente também se comprometeu a "promover com urgência ações localizadas, especialmente na economia, para retomar o ritmo do crescimento, continuar garantindo os altos níveis de emprego e garantir a valorização do salário".
Para essa tarefa pediu a colaboração do setor privado e dos mercados financeiros, que neste processo eleitoral apostaram forte na proposta de políticas econômicas mais liberais que Aécio propôs ao eleitorado.
"Daremos um novo impulso à atividade econômica em todos os setores, especialmente o industrial, e quero para isso uma sociedade com todos os setores produtivos e financeiros", declarou no meio das ovações de seus simpatizantes, com os quais celebrou sua vitória em eleições que qualificou como "históricas".
Brasília - A presidente Dilma Rousseff (PT), reeleita neste domingo para um segundo mandato, pediu "unidade" ao país no primeiro discurso depois de confirmada a vitória apertada contra Aécio Neves (PSDB).
"Conclamo sem exceção a todas as brasileiras e a todos os brasileiros a nos unirmos pelo futuro de nossa pátria e de nosso povo", declarou Dilma, que teve 51,63% dos votos contra 48,37% de seu adversário.
"Não acredito sinceramente, do fundo do meu coração, que estas eleições tenham dividido o país", afirmou Dilma em um hotel de Brasília, ao lado do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ovacionada por centenas de militantes e membros do diretório nacional do PT.
"Entendo que estas eleições mobilizaram ideias e emoções às vezes contraditórias, mas movidas por um sentimento comum: a busca de um futuro melhor para o país", acrescentou.
Dilma também estendeu um primeiro convite ao diálogo à oposição e manifestou sua "esperança" de que "a energia" que todos os brasileiros investiram neste processo seja "um bom terreno para a construção de pontes".
A presidente declarou ainda que sua primeira convocação aos brasileiros é "à união, à abertura e ao diálogo", para que "o calor liberado ao fragor da disputa possa ser transformado em energia positiva para um novo momento do Brasil".
Dilma lembrou que "a palavra mais pronunciada nesta campanha foi mudança" e que "o tema mais invocado foi reforma", dois pontos que, assegurou, marcarão o rumo do segundo mandato que assumirá em 1º de janeiro de 2015.
Nesse sentido, garantiu que "a primeira e mais importante das reformas" que promoverá será a política, que servirá para melhorar o combate à corrupção e à impunidade.
"Terei um compromisso rigoroso com o combate à corrupção e com o fortalecimento dos mecanismos de controle para acabar com a impunidade, que é sua grande protetora", ressaltou.
A presidente também se comprometeu a "promover com urgência ações localizadas, especialmente na economia, para retomar o ritmo do crescimento, continuar garantindo os altos níveis de emprego e garantir a valorização do salário".
Para essa tarefa pediu a colaboração do setor privado e dos mercados financeiros, que neste processo eleitoral apostaram forte na proposta de políticas econômicas mais liberais que Aécio propôs ao eleitorado.
"Daremos um novo impulso à atividade econômica em todos os setores, especialmente o industrial, e quero para isso uma sociedade com todos os setores produtivos e financeiros", declarou no meio das ovações de seus simpatizantes, com os quais celebrou sua vitória em eleições que qualificou como "históricas".