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Dilma apela para que Irã não faça armas nucleares

Segundo ela, se for comprovada, a produção de armas pelo iranianos deve ser interpretada como “violação” às resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU)


	Dilma Rousseff na Assembleia-Geral da ONU: Dilma defendeu a criação de uma área de livre de armas nucleares
 (Mike Segar/Reuters)

Dilma Rousseff na Assembleia-Geral da ONU: Dilma defendeu a criação de uma área de livre de armas nucleares (Mike Segar/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 2 de outubro de 2012 às 13h19.

Brasília – A presidente Dilma Rousseff apelou hoje (2), durante a 3ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da América do Sul-Países Árabes (Aspa), para que o programa nuclear do Irã tenha fins pacíficos e não de produção de armas. Segundo ela, se for comprovada, a produção de armas pelo iranianos deve ser interpretada como “violação” às resoluções da Organização das Nações Unidas (ONU) e com “gravíssimas consequências para a humanidade”.

Para a comunidade internacional, o programa nuclear do Irã é uma ameaça ao mundo porque há o enriquecimento do urânio para fins não pacíficos. As autoridades iranianas negam irregularidades e informam que não há produção de armas no país. No entanto, o Irã é alvo de uma série de sanções econômicas, comerciais e financeiras.

A Agência Internacional de Energia Nuclear (Aiea), órgão ligado às Nações Unidas, critica as dificuldades de fiscalização das usinas e do programa nuclear iraniano. Porém, está em curso uma articulação para que um grupo de inspetores verifique as instalações nucleares iranianas nos próximos meses.

Dilma defendeu a criação de uma área de livre de armas nucleares. “[O Brasil] apoia uma iniciativa para uma zona livre de armas de destruição no Oriente Médio”, disse a presidente, lembrando o ideal é a busca de soluções por meio do diálogo e da paz.

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