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Dilma antecipa discussão sobre abastecimento de energia

A reunião estava prevista para amanhã, conforme havia dito o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga

Dilma: ela e Braga devem aproveitar ocasião para conversar sobre explosão de plataforma da Petrobras (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de fevereiro de 2015 às 16h42.

Brasília - A presidente Dilma Rousseff está reunida nesta tarde de quarta-feira, 11, com autoridades do setor elétrico para tratar de medidas que serão adotadas para garantir o abastecimento de energia no país neste ano, entre as quais a possível prorrogação do horário de verão.

A reunião estava prevista para amanhã, conforme havia dito o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.

Segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o plano de manter o horário de verão por mais um mês perdeu força dentro do governo.

Oficialmente, o horário de verão acaba em 22 de fevereiro.

O problema é que o governo recebeu avaliações segundo as quais os transtornos causados pela ampliação do horário de versão são maiores que os benefícios, o que pode fazer com que a ideia seja abandonada.

De acordo com uma fonte, um dos segmentos mais afetados seria o da aviação civil, que já está com passagens emitidas conforme a previsão original de fim do horário de verão.

Uma nova alteração poderia causar problemas para as empresas, que teriam que readaptar os voos já marcados.

Por outro lado, a medida teria pouco impacto no consumo de energia dos brasileiros.

O período de luminosidade até o fim do dia seria estendido, mas as manhãs ficariam mais escuras, o que obrigaria os consumidores a acenderem as luzes de suas casas mais cedo.

Dessa forma, a possível economia de energia seria praticamente eliminada.

Em vigor desde 19 de outubro do ano passado, o horário de verão é aplicado em dez estados (Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo) e no Distrito Federal.

Nesse período, os relógios são adiantados em uma hora, uma forma de aproveitar mais a luz do dia e poupar eletricidade.

Além de Braga, participam o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga; o secretário-executivo do MME, Márcio Zimmermann; o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino; o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim; e o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp.

Explosão

Além da crise no setor elétrico, Dilma e Braga devem aproveitar a ocasião para conversar sobre a explosão de uma plataforma da Petrobras em São Matheus, no Espírito Santo.

Segundo informações da Federação Única dos Petroleiros (FUP), três pessoas morreram, seis estão desaparecidas e outras quatro estão feridas.

O acidente teria ocorrido por volta de 14h50, devido a um vazamento de gás na praça de máquinas da casa de bombas da plataforma, que é operada pela BW OFF Shore. O incêndio já foi controlado.

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Brasília - A presidente Dilma Rousseff está reunida nesta tarde de quarta-feira, 11, com autoridades do setor elétrico para tratar de medidas que serão adotadas para garantir o abastecimento de energia no país neste ano, entre as quais a possível prorrogação do horário de verão.

A reunião estava prevista para amanhã, conforme havia dito o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.

Segundo apurou o Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o plano de manter o horário de verão por mais um mês perdeu força dentro do governo.

Oficialmente, o horário de verão acaba em 22 de fevereiro.

O problema é que o governo recebeu avaliações segundo as quais os transtornos causados pela ampliação do horário de versão são maiores que os benefícios, o que pode fazer com que a ideia seja abandonada.

De acordo com uma fonte, um dos segmentos mais afetados seria o da aviação civil, que já está com passagens emitidas conforme a previsão original de fim do horário de verão.

Uma nova alteração poderia causar problemas para as empresas, que teriam que readaptar os voos já marcados.

Por outro lado, a medida teria pouco impacto no consumo de energia dos brasileiros.

O período de luminosidade até o fim do dia seria estendido, mas as manhãs ficariam mais escuras, o que obrigaria os consumidores a acenderem as luzes de suas casas mais cedo.

Dessa forma, a possível economia de energia seria praticamente eliminada.

Em vigor desde 19 de outubro do ano passado, o horário de verão é aplicado em dez estados (Goiás, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo) e no Distrito Federal.

Nesse período, os relógios são adiantados em uma hora, uma forma de aproveitar mais a luz do dia e poupar eletricidade.

Além de Braga, participam o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga; o secretário-executivo do MME, Márcio Zimmermann; o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino; o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim; e o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp.

Explosão

Além da crise no setor elétrico, Dilma e Braga devem aproveitar a ocasião para conversar sobre a explosão de uma plataforma da Petrobras em São Matheus, no Espírito Santo.

Segundo informações da Federação Única dos Petroleiros (FUP), três pessoas morreram, seis estão desaparecidas e outras quatro estão feridas.

O acidente teria ocorrido por volta de 14h50, devido a um vazamento de gás na praça de máquinas da casa de bombas da plataforma, que é operada pela BW OFF Shore. O incêndio já foi controlado.

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