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Dilma abre exposição de Brown e toca caxirola

Descontraída, a presidente fez um rápido discurso, repleto de elogios a Brown, a quem se referiu como um "talentoso e excepcional músico brasileiro"

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2013 às 15h30.

Brasília - Em uma cerimônia marcada por informalidade, quebra de protocolo e som de caxirolas, a presidente Dilma Rousseff abriu nesta terça-feira, 23, a exposição "O olhar que ouve", que reúne pinturas e instalações do artista baiano Carlinhos Brown. A mostra fica aberta ao público até o dia 26 de maio no térreo do Palácio do Planalto. A entrada é franca.

Descontraída, a presidente fez um rápido discurso, repleto de elogios a Brown, a quem se referiu como um "talentoso e excepcional músico brasileiro".

"Vocês vão ver olhando a exposição que, com Carlinhos, a imagem canta, a imagem também canta e essa capacidade de várias vozes, a voz da pintura, a voz plástica, da pintura e da percussão, elas se encontram numa imensa capacidade de criar. Queria dizer pra vocês que a mim me encanta em demasia esse processo do Carlinhos, mostra a imensa força da cultura brasileira. É a capacidade de expressar esse mundo muito particular, específico, que transforma um autor em um grande artista", afirmou Dilma.

Com a curadoria da crítica de arte Matilde Matos, "O olhar que ouve" reúne 19 pinturas e cinco instalações do baiano - entre as instalações, está uma repleta de caxirolas que, juntas, formam o mapa do Brasil. O instrumento foi criado por Carlinhos Brown para a Copa do Mundo de 2014, numa tentativa de repetir o sucesso das vuvuzelas no Mundial de 2010, na África do Sul.

"Acredito que a caxirola faz parte não só do futebol, mas da imensa capacidade do nosso país de fazer um instrumento muito mais bonito que a vuvuzela", disse Dilma.

Na opinião do músico, principalmente as crianças vão ter uma experiência fantástica com o instrumento. "A caxirola tem um sentido transcendental de cura, de paz, de estar em sintonia com a natureza e todos os orixás", afirmou Brown.

Para a ministra da Cultura, Marta Suplicy, a caxirola deixará a sua marca no futebol. "Carlinhos Brown é um exemplo desse Brasil diverso, que precisa resgatar sua história, cultura, a ponto de entendê-la para continuar caminhando pra frente. Somos todos indígenas, portugueses, africanos e tantos outros povos que trouxeram sua expressão pra cá. A caxirola será a marca no nosso futebol, só uma questão de genialidade pode fazer uma coisa como essas", disse Marta.

A exposição "O olhar que ouve" pode ser conferida pelo público no Palácio do Planalto das 9h às 18h (de segunda a sexta-feira) e das 9h30 às 14h (aos domingos).

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Brasília - Em uma cerimônia marcada por informalidade, quebra de protocolo e som de caxirolas, a presidente Dilma Rousseff abriu nesta terça-feira, 23, a exposição "O olhar que ouve", que reúne pinturas e instalações do artista baiano Carlinhos Brown. A mostra fica aberta ao público até o dia 26 de maio no térreo do Palácio do Planalto. A entrada é franca.

Descontraída, a presidente fez um rápido discurso, repleto de elogios a Brown, a quem se referiu como um "talentoso e excepcional músico brasileiro".

"Vocês vão ver olhando a exposição que, com Carlinhos, a imagem canta, a imagem também canta e essa capacidade de várias vozes, a voz da pintura, a voz plástica, da pintura e da percussão, elas se encontram numa imensa capacidade de criar. Queria dizer pra vocês que a mim me encanta em demasia esse processo do Carlinhos, mostra a imensa força da cultura brasileira. É a capacidade de expressar esse mundo muito particular, específico, que transforma um autor em um grande artista", afirmou Dilma.

Com a curadoria da crítica de arte Matilde Matos, "O olhar que ouve" reúne 19 pinturas e cinco instalações do baiano - entre as instalações, está uma repleta de caxirolas que, juntas, formam o mapa do Brasil. O instrumento foi criado por Carlinhos Brown para a Copa do Mundo de 2014, numa tentativa de repetir o sucesso das vuvuzelas no Mundial de 2010, na África do Sul.

"Acredito que a caxirola faz parte não só do futebol, mas da imensa capacidade do nosso país de fazer um instrumento muito mais bonito que a vuvuzela", disse Dilma.

Na opinião do músico, principalmente as crianças vão ter uma experiência fantástica com o instrumento. "A caxirola tem um sentido transcendental de cura, de paz, de estar em sintonia com a natureza e todos os orixás", afirmou Brown.

Para a ministra da Cultura, Marta Suplicy, a caxirola deixará a sua marca no futebol. "Carlinhos Brown é um exemplo desse Brasil diverso, que precisa resgatar sua história, cultura, a ponto de entendê-la para continuar caminhando pra frente. Somos todos indígenas, portugueses, africanos e tantos outros povos que trouxeram sua expressão pra cá. A caxirola será a marca no nosso futebol, só uma questão de genialidade pode fazer uma coisa como essas", disse Marta.

A exposição "O olhar que ouve" pode ser conferida pelo público no Palácio do Planalto das 9h às 18h (de segunda a sexta-feira) e das 9h30 às 14h (aos domingos).

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